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sábado, 17 de outubro de 2015

KRIS DAVIS – MASSIVE THREADS (Thirsty Ear)

Kris Davis claramente expõe conceitos abstratos, um talento que valoriza seu trabalho para ouvintes intectualizados. As fantasias que vêm do seu piano podem ser vividamente cinemáticas, mas seu estilo composicional que assegura a sonoridade de cinema  será , provavelmente, a variedade da arte da casa .

“Massive Threads” é o segundo álbum de piano solo de Davis, e como "Aeriol Piano (2011)", distila seu talento artístico na maneira que soa austera e exploratória. “Ten Exorcists” inicia com uma repetição com transe reminiscente de Steve Reich ou Terry Riley, então desliza em diferentes repetições com sensibilidade, notas preparadas através do piano e continua estas variações para criar efeito suavemente contagiante.  “Desolation and Despair” exibe sua maestria rítmica de ressonância e sustentação como uma melhor edição de Keith Jarrett. A única reinterpretação, “Evidence” de Thelonious Monk , não sofre maiores desconstruções reunindo pausas com poucas ondulações , prolongando o ato de sincopar antes de  desdobrar-se em um breve encerramento floreado de blues de câmara.

A faixa título é o óbvio ponto central, compreendendo mais de um quarto da duração do disco. Entre outras coisas , demonstra a ampla variedade de texturas e tons que podem ser derivados do emprego de diferentes acordes em ritmo  similar. O final inicia com uma série de rígidos e ominosos acordes que crescem em intensidade para um nível de  fúria e ,então , apenas uma revisão insignificante é feita e se você está esperando um aspecto diferente da tempestade , enfraquece dramaticamente. “Massive Threads” é preenchido com tal lógica, ainda que apresente surpresas inesperadas.

Faixas: Ten Exorcists; Desolution And Despair; Intermission Music; Massive Threads; Dancing Marlins; Evidence; Leaf-Like; Slow Growing.


Fonte : Britt Robson (JazzTimes)

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