Kris Davis claramente expõe conceitos abstratos, um talento
que valoriza seu trabalho para ouvintes intectualizados. As fantasias que vêm
do seu piano podem ser vividamente cinemáticas, mas seu estilo composicional que assegura
a sonoridade de cinema será ,
provavelmente, a variedade da arte da casa .
“Massive Threads” é o segundo álbum de piano solo de Davis, e
como "Aeriol Piano (2011)", distila seu talento artístico na maneira que soa
austera e exploratória. “Ten Exorcists” inicia com uma repetição com transe
reminiscente de Steve Reich ou Terry Riley, então desliza em diferentes repetições
com sensibilidade, notas preparadas através do piano e continua estas variações
para criar efeito suavemente contagiante. “Desolation and Despair” exibe sua maestria
rítmica de ressonância e sustentação como uma melhor edição de Keith Jarrett. A
única reinterpretação, “Evidence” de Thelonious Monk , não sofre maiores desconstruções
reunindo pausas com poucas ondulações , prolongando o ato de sincopar antes de desdobrar-se em um breve encerramento floreado
de blues de câmara.
A faixa título é o óbvio ponto central, compreendendo mais
de um quarto da duração do disco. Entre outras coisas , demonstra a ampla
variedade de texturas e tons que podem ser derivados do emprego de diferentes
acordes em ritmo similar. O final inicia
com uma série de rígidos e ominosos acordes que crescem em intensidade para um
nível de fúria e ,então , apenas uma
revisão insignificante é feita e se você está esperando um aspecto diferente da
tempestade , enfraquece dramaticamente. “Massive Threads” é preenchido com tal
lógica, ainda que apresente surpresas inesperadas.
Faixas: Ten
Exorcists; Desolution And Despair; Intermission Music; Massive Threads; Dancing
Marlins; Evidence; Leaf-Like; Slow Growing.
Fonte :
Britt Robson (JazzTimes)
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