
Ballard está confortável no formato do trio. Seu trabalho
com FLY e o trio de Brad Mehldau é
sempre excepcional. Aqui ele está desfrutando o uso gratificante que muitos
bateristas almejam, mas não encontram , ele está muitíssimo bamboleante na
superfície ainda que sempre com uma solução de algibeira. Ballard encoraja mesmo
o livre fluir de Loueke e Zenón (não que eles necessitem ser encorajados), sabendo
que embora distante do que eles deveriam chegar, eles nunca perderão o passo.
Assim há uma apropriada frivolidade em “Western Wren (A Bird
Call)” creditada aos três, todos os
murmúrios e grande liberdade na abertura improvisada de “Free 1” (47 segundos) e
a completa “Free 3” (não há “Free 2”). “Beat Street”, a única composição solo
de Ballard, chega próximo a uma exibição de bateria com a tenacidade da Congo Square, mas ele está igualmente
satisfeito em suprir com finos tons para “Mivakpola” de Loueke. A proficiência
dos três em “Time’s Tales” é, em sua maior parte, preenchida com alegria. Às vezes isto é o bastante.
Faixas:
Virgin Forest; Western Wren (A Bird Call); Beat Street; The Man I Love; Free 1;
Hangin’ Tree; Dal (A Rhythm Song); El Reparador de Suenos; Mivakpola; Free 3.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Jeff Tamarkin (JazzTimes)
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