
A produção consiste em eloquentes e flutuantes fantasias com movimentos
construídos em rubato e episódios
excitáveis, amplificados pelo emprego brilhante de distorções por Coronado. Porém,
o trabalho flexível da percussão de Chemirani introduz algo de intrigante na mistura. Em
"L'autre rive", as reflexões meditativas
de Sclavis desenvolve um coro uníssono apaixonado com as formulações hábeis do
piano de Moussay. Embora, a linha de frente
disseque a fundação do núcleo temático e ilumina-o com a ponte entre alguns
travessos diálogos de chamadas e respostas. Como o enredo engrossa durante "Sel
et soie", Chemirani executa uma vigorosa pegada em 4/4, liderando os
tormentosos músicos, com marcações singulares e solos pungentes incrementados
por Sclavis. Embora, "Cortege" instile adicionais
contrastes com o introspectivo quinteto e improvisações de métricas com formas
livres, mescladas com suavidade clássica e padrões percussivos cíclicos,
convocando uma espécie de transe mental.
Uma vez mais Sclavis marcha para uma batida de um baterista
diferente, encapsulado pelas suas largamente fascinantes e multidimensionais
composições. Ele demanda atenção dos ouvintes, mas aplica uma grande quantidade
de ênfases nos imensamente interessantes contornos e atributos temáticos,
reluzidos pela sua visão acurada e sinergia da sua excelente banda.
Faixas: Le
parfum de l’éxil; L’homme sud; L’autre rive; Sel et soie; Dance For Horses; Des
feux lointains; Cortège; Dust And Dogs; Prato plage.
Músicos: Louis Sclavis: clarinete;
Gilles Coronado: guitarra; Benjamin Moussay: piano, teclados; Keyvan Chemirani:
percussão.
Gravadora: ECM
Records
Estilo: Jazz Moderno
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte :GLENN ASTARITA (AllAboutJazz)
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