Neste seu quinto álbum, o pianista e tecladista armênio e ,às vezes,
cantor ,Tigran Hamasyan está inspirado nas sombras do teatro tradicional da
Armênia, explorando o poder da ambiguidade e a multiplicidade de significados encontrados nesta forma de arte. Primordialmente,
através das composições, este álbum continua a exploração de Tigran sobre a
música folclórica armênia, combinando metal, música eletrônica e programada em
um som singular e atrativo, que é decididamente atual.
Fazendo malabarismos no piano, sintetizador, Fender Rhodes, Wurlitzer, espineta, celesta e carrilhão, este experimentador de 26
anos está reunido a Nate Wood na bateria e Ben Wendel nos saxofones e oboé (ambos
do Kneebody), o folclorista armênio Areni
Agbabian no vocal e os baixistas Sam Minaie e Chris Tordini, bem como
instrumentistas de cordas e percussionistas eletrônicos. O álbum apresenta
diversas canções folclóricas armênias reconfiguradas , bem como composições de Tigran,
formando uma paisagem sonora diversa e dinâmica — dos suaves, fluidos e
graciosos temas aos potentes, pulsantes
e ruidosos momentos, frequentemente dentro da mesma canção (por exemplo,
“Erishta”). Em “Drip”, uma tradicional canção armênia há a inoculação de uma batida hip-hop e um
vocal etéreo de Agbabian; em “Pt 2
Alternative Universe” , entrelaçam-se a pulsante e vivaz velocidade do piano e
as linhas do vocal.
Influenciado por artistas diversos como Madlib, Meshuggah,
Sigur Rós e Steve Reich, Tigran cria um imprevisível e altamente original marca
de fusion.
Faixas: The
Poet; Erishta; Lament; Drip; The Year Is Gone; Seafarer; The Court Jester;
Pagan Lullaby; Pt1 Collapse; Pt2 Alternative Universe; Holy; Road Song.
Músicos:
Tigran Hamasyan: piano, teclados; Areni Agbabian: vocal; Ben Wendel: saxofone;
Sam Minaie: baixo; Chris Tordini: baixo; Nate Wood: bateria; Jean-Marc Phillips
Varjabedian: violino; Xavier Phillips: cello; Jan Bang: programação; David
Kiledjian: programação.
Fonte :
Sharonne Cohen (JazzTimes)
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