“Birth”, a faixa de abertura do álbum minimalista em duo de Brian
Haas e Matt Chamberlain, “Frames”, parece, menos, saltar de um ventre do que de
um vazio existencial, projetando um curso impressionista através de uma vida
imaginada que encerra em “From Nothing, Infinite”. É tudo muito Zen, e a
maioria do álbum adota o conceito sônico koan,
repetido e refratado através do teclado,
bateria e sintetizador. Títulos
poderiam ser facilmente escolhidos do haicai—“Of Many, One”, “An Empty House” e
“Death: An Introduction”.
Em sua estreia colaborativa com o prolífico vencedor do Grammy
na seção de bateria, Haas reduz a instrumentação que ele empregou em 21 álbuns com
a Jacob Fred Jazz Odyssey e tempera com influência pop, emergindo com uma
sensibilidade mais meditativa que conta, largamente, com temas elípticos e diatônicos.
Haas começou a escrever “Frames” após mudar-se para Santa Fe a partir de Tulsa,
o local de nascimento da JFJO. Exaurido por anos de extensas excursões, ele
sintonizou a comparativa solidão de seu novo lar no deserto de montanhas dentro
de séries de fugais exercícios interconectados, que veio ser a base do álbum. Ele
destila trabalhos minimalistas de Steve Reich, o stride piano de James P. Johnson e a hipnótica emoção de Flying Lotus dentro de completa coesão.
O princípio do iceberg está completo com um enfoque de menos sendo mais, robustecido
pelo toque esperto de Chamberlain. O versátil baterista comprova seu vigor, apresentando perfeito comedimento e forjando
uma conexão psíquica próxima a Haas , que dá a falsa ideia de que eles não
deveriam ter feito isto antes.
Faixas:
Birth; Open Windows; Death: An Introduction; Prism; Of Many, One; Niche; Drive;
Death: An Observation; Closing Window; An Empty House; From Nothing, Infinite.
Músicos: Brian Haas: piano; Matt Chamberlain: bateria,
percussão Músicos Adicionais: Peter Tomshany: guitarra; Costa Stasinopoulos: sintetizadores,
programação; Chris Combs: sintetizadores.
Fonte : Aidan
Levy (JazzTimes)
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