A história de George Van Eps é a de um artista a poucos
passos da fama, que nunca recebeu o que merecia. Um talentoso guitarrista, ele
tocou com a Orquestra de Benny Goodman , quando a banda pousou no show de rádio , Let’s Dance. Porém, antes eles excursionaram, e para maior
reconhecimento, Van Eps optou por um trabalho mais bem remunerado com Ray
Noble, que não fez grande sucesso. Um devoto do violão até os anos 50, Van Eps tocou
em numerosos trabalhos no pós-guerra em Los Angeles , mas quase frequentemente
relegado a dedilhar o ritmo atrás de Barney Kessel e Dave Barbour. Ainda que
legiões de jovens guitarristas afluíssem para assistí-lo até a sua morte em 1998,
ele hoje é mais conhecido como um
inovador da tradição da guitarra de sete cordas do jazz.
A canção “Once in a While” inicia esta coletânea de
performances de seis cordas dos anos 40,
dispondo os atributos positivos de Van Eps em compactos dois minutos e meio. Acompanhado
pelo baixista Phil Stevens e pelo baterista Nick Fatool, a destreza do guitarrista com os acordes e linhas da melodia que serpenteiam é
irresistível. “Kay’s Fantasy” e “Tea for Two” são, também, merecedoras de um
estudo mais denso, porém a maior parte deste disco apresenta Van Eps tocando o terceiro movimento do trio
formado com o pianista Stanley Wrightsman e o saxofonista tenor Eddie Miller, cujo
vibrato lânguido pode soar excessivo. Todas as performances soam finas, mas as
25 faixas, gravadas entre 1946 e 1949, não fluem em uma ordem sensata. Ademais,
três versões para cada peça de standards
de tempo médio como “It’s Easy to Remember” e “Stars Fell on Alabama” fazem “Once
in Awhile” mais um ítem para os
colecionadores de Van Eps.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte :
Mike Shanley (JazzTimes)
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