“Lucky People”, o tremendamente elegante primeiro álbum do Moutin Factory Quintet, faz boas
escolhas. Em diversos locais, por instante a banda francesa —no alto e sopranino o saxofonista Christophe Monniot,
o guitarrista Emmanuel Codjia, o pianista Thomas Enhco e colíderes /irmãos
gêmeos François Moutin (baixo acústico) e Louis Moutin (bateria)— tomam de
empréstimo o rock. Esta é uma decisão sábia. Jazz soa bem quando é intenso. A
faixa título, de Louis, tem uma seção que é volumosa e bravia, com tortuoso
saxofone, guitarra abrasiva e bateria esmagadora. “Relativity”, de François—resguardada
para um medley de músicas de Ornette
Coleman, todas as peças aqui foram compostas pelos irmãos—inicia com um sax
solto e apresenta uma repetição de frases melancólicas e sombrias. E “Conflict”,
como seu nome sugere, ostenta agressividade.
Outra boa escolha é o emparelhamento dos Moutin: É difícil
imaginar um grupo pouco compensador com estes dois por baixo. Eles são bons
juntos, de fato, não necessitam de ninguém mais. O anteriormente mencionado medley de Ornette é executado só pelos
irmãos e é divertido, uma maneira travessa de quebrar o álbum. É, também, um dos destaques do disco.
As decisões de Louis são para ser aplaudidas também. Seu arrojado
e elegante balanço funkeado durante os últimos 30 segundos de “Dragonfly” e sua
particular profundidade aos 5:35 em “Relativity” são um par de exemplos.
Uma boa decisão final : Possibilitando Codjia aparecer com
um solo de guitarra introdutório a “You’ll Be Fine”, É etéreo, triste,suavizante
e mais sobre destreza que acaso.
Faixas:
Lucky People; Dragonfly; Soul; Ornette's Medley; Relativity; Forgiveness; A
Busy Day; Moving On; You'll Be Fine; Conflict.
Fonte :
Brad Farberman (JazzTimes)
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