Muitos vocalistas têm mergulhado no repertório de Dylan, mas
nenhum tão profunda e maravilhosamente como a britânica Barb Jungr. Como Jungr tem
frequentemente recontado, em torno do alvorecer do novo milênio ela ouviu uma
voz no interior de sua cabeça insistindo, “Você deve cantar as canções de Bob
Dylan”. Ela não parou desde então, devotando dois álbuns inteiros— “Every Grain
of Sand” de 2002 e “Man in the Long
Black Coat” de 2011— aos trabalhos de Dylan e mesmo cuidando de inserir suas canções em álbuns
tributos a Nina Simone e Elvis Presley. Aqui ela amplia seu repertório de Dylan
com seis músicas que ela nunca interpretou antes, entrelaçando-as com cinco
composições de Leonard Cohen, entre os poucos compositores modernos cujo brilho
poético supera Dylan.
Jungr é frequentemente classificada como cantora de boate,
largamente devido à sua história como uma vocalista e tecladista no Alternative Cabaret Circuit de Londres
nos anos 1970. Suas gravações iniciais,
incluindo o primeiro álbum sobre Dylan , foram realmente dotados com floreios
espertos de boate. Ela tem, entretanto, desde que emergiu como uma verdadeira
vocalista de jazz, chamado a atenção com
uma forte e completa bela voz.
Inteligentemente, ela aprecia o material de Dylan e Cohen,
aqui representado pela potente miscelânea
que se estende desde “Blowin’ in the Wind”, “Chimes of Freedom” e a faixa título
a “Everybody Knows”, “Who by Fire” e
“First We Take Manhattan”, sem necessidade de ornamentos. As canções, mais
melancólicas, todas densamente imaginativas, desenroladas perfeitamente como
filmes curtos. Jungr é discreta autora, atuando com plena intensidade.
Faixas:
Blowin’ in the Wind; Everybody Knows; Who By Fire; Hard Rain; First We Take
Manhattan; Masters of War; It’s Alright, Ma; 1000 Kisses Deep; Gotta Serve
Somebody; Land of Plenty; Chimes of Freedom.
Músicos:
Barb Jungr: vocal; Simon Wallace: piano, Hammond organ, sintetizadores; Clive
Bell: shakuhachi; Neville Malcolm: baixo
(2, 4, 5, 6, 7, 9, 11); Steve Watts: baixo (1, 3, 8, 10); Gary Hammond: percussão;
Richard Olatunde Baker: talking drum,
percussão adicional.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
Fonte :
Christopher Loudon (JazzTimes)
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