“Let the Bells Ring On”, o vigoroso primeiro álbum do trio
do guitarrista de sete cordas, Charlie Hunter, formado pelo baterista Bobby
Previte e o trombonista Curtis Fowlkes, é, no papel, um belo e claro trabalho.
“Anthem USA” trazida de uma música do rock; “Hillbilly Heroine Chic” tem uma
influência country. Porém, esta
clareza estende-se mais que títulos de canções. A música, em si, é óbvia; você
nunca tem que se espantar com o que está acontecendo. Previte formula firmes e
minimalistas batidas, como se fizesse uma declaração sobre balanço e disciplina. Hunter, cujo instrumento lhe
permite tocar baixo e guitarra ao mesmo tempo, tem aparência intermediária. Fowlkes
está no topo da comoção. Não há equívocos nos papeis destes músicos ou na
energia que eles trazem. O mesmo vale para a música, que é simples , alegre e
despojada. “Let the Bells Ring On” é maravilhosamente sem ambição. Estas são
canções, não composições.
Ao lado da naturalidade da compreensão, há algo que as canções
geralmente possuem acima das composições: Canções ficam presas em sua cabeça. É
quase garantido que você estará cantando linhas melancólicas e dramáticas de “Welcome
to Nutley” após a canção terminar. A batida de James Brown a partir de
“Pho-Kus-On-Ho-Ho-Kus” seguirá rondando. E a seção de reggae de “Those People”,
que trouxe vida para o jovial
instrumento de Fowlkes, tocará várias vezes em sua mente. Há alguma música que
nunca será capaz de agitar e alguma você não a quererá. Campânulas caem diretamente na última categoria.
Faixas:
Anthem: U.S.A.; These People?; Pho-Kus-On-Ho-Ho-Kus; Let the Bells Ring On;
Hillbilly Heroine Chic; Welcome to Nutley; Fellini Farm Team; Ojai Housecoat of
Arms; Vernel; Spence.
Fonte: Brad
Farberman (JazzTimes)
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