Examinando a combinação de texturas do seu octeto e solistas
nas linhas deste álbum, o baixista Jason Roebke declara: “É um conflito, mas
esta é o ponto principal. É tudo sobre risco e tensão, que trabalhando em algo
além de nós alcança a criação”. Esta convergência de possibilidades pode ser
ouvida na abertura dos compassos de “High/Red/Center”, e dá ao álbum a condução
que não diminui até o fim, Com cinco instrumentos de sopro na linha de frente e
seção rítmica formada por vibrafone, baixo e bateria de alternadamente provocando e suingando
intensivamente, Roebke prova ser um líder franco na cena jazzística de Chicago.
Os membros do seu octeto—Greg Ward (saxofone alto), Keefe Jackson (saxofone tenor), Jason Stein (clarinete baixo), Josh Berman (cornet), Jeb Bishop
(trombone), Jason Adasiewicz (vibrafone) e Mike Reed (bateria)—têm trabalho
juntos em várias configurações. A familiaridade deles ajuda, caso o programa
convida para uma entonação suave de um poema (“Slow”) ou uma balada mais tradicional (“Shadow”
e “Ten Nights” onde, respectivamente, Ward e Bishop tocam graciosos). A influência
de Duke Ellington pode se sentida em algumas vozes dos sopros, embora as
melodias de Roebke estejam plantadas no som corrente de Chicago. A faixa título
providencia interesse quando os saxofones tocam a melodia harmonizada e os sopros
agourentos lançam energia atrás deles. Adasiewicz soa como se ele estivesse
misturado no segundo plano, assim seu visceral estilo não subjuga a banda, não
obstante suas notas ressonantes vêm claramente e junta o som da banda. Em Roebke,
outro compositor robusto emergiu de uma cena fértil.
Faixas
1 High/Red/Center
9:52
2 Slow
4:25
3 Blues 7:48
4 Candy
Time 4:38
5 Dirt
Cheap 5:08
6 No
Passengers 5:23
7 Double
Check 4:19
8 Ten
Nights 5:46
9 Ballin'
6:05
10 Shadow
3:50
11 Birthday
3:31
Fonte : Mike
Shanley (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário