playlist Music

domingo, 17 de abril de 2016

DUSKO GOYKOVICH – LATIN HAZE


Alcançando a profundidade na bagagem da memória, os aficionados das orquestras de jazz devem lembrar  de um trompetista de jazz, jovem e brilhante, Iuguslavo , que abrilhantou as seções de metais de Maynard Ferguson, Woody Herman e Clark Terry em suas bandas dos anos 1960. Logo, depois disto, Dusko Goykovich retornou à Europa e, ao longo de décadas veio a ser um dos mais celebrados e amados artista de jazz do continente.

Um superior instrumentista Post-Bop com fortes sombras de Kenny Dorham , Don Fagerquist e, quando surdinado, Miles Davis, “Latin Haze” de Goykovich  demonstra que quem cozinha em casa , certamente, ajuda um jazzista a servir a mesa. Gravando com a excelente Big Band RTS de Belgrado, Dusko leva “Latin” à mesa, oferecendo 10 composições novas que ele também arranjou em estilo clássico de uma big band.

O balanço da bossa nova/samba possibilita ao improvisador significante liberdade de movimento em que os tempos são acessíveis e as bases rítmicas e harmônicas são complexas o bastante para encorajar sólida criatividade improvisacional. Goykovich arrebata suprema vantagem destes elementos quando ele usa seu instrumento de seu jeito na linha de frente e solando sobre sua fantástica banda. Seu toque encrespado, criativo e facilmente dentro do meu alcance com plenitude de redemoinhos melancólicos. Sem nenhuma técnica impressionante, Dusko aproveita cada oportunidade para espalhar-se, tecendo linhas saborosas a partir de porções concisas de ideias. A orquestra atrás de si suínga , conduzida por uma fina seção rítmica/percussiva e soa abrasiva ("Latin Haze", "Quo Vadis Samba", "Inga"). Na gravação de baladas, o nostálgico e contemplativo trompete surdinado de Dusko é belamente usado sem vibrato em "Good Old Days" e "Five O'Clock in the Morning" e utiliza deliciosamente o trompete aberto na meditativa "In the Sign of Libra".

Há uma enriquecedora, espírito completamente espelhado do estilo de compor de Goykovich (e tocar) e exibição do seu conhecimento sobre a banda, arrebatando e movimentando em "Dança Comigo" e "Samba Tzigane" e em outras partes. Embora o destaque esteja primariamente nele, os outros solistas da RTS brilham quando atuam.

Por tudo isto, “Latin Haze” é um excelente trabalho, que elegantemente entretem. Isto é de uma clareza cristalina.

Faixas: Latin Haze; Quo Vadis Samba; Sambalero; Inga; Good Old Days; Danca Comigo; Samba Tzigane; In the Sign of Libra; Five O'Clock in the Morning; Samba Do Carnaval.

 Músicos: Dragoslav Freddie Stanisavljevic, Marko Bordevic, Vladimir Krnetic, Nemanja Banovic, Novak Mijovik: Trompetes; Vladimir Veres, Igor Ilic, Milos Radonjic, Ivan Platner: trombones; Maksim Kocetov, Uglgesa Novakovic, Luka Ignjatovic, Aleksandar Jacimovic, Kristijan Mlacak, Ljubisa Paunic: saxofones; Ivan Aleksijevic: piano; Goran Potic: guitarra; Petar Radmilovic: bateria; Martin Gjakonovski: baixo; Cesar Granados: percussão; Ivan Ilic: maestro.

 Gravadora: Enja Records

Estilo: Straight-ahead/Mainstream

Fonte: NICHOLAS F. MONDELLO (AllAboutJazz)

Nenhum comentário: