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terça-feira, 26 de abril de 2016

JACQUES SCHWARZ-BART – JAZZ RACINE HAITI (Motema)


A mistura que Jacques Schwarz-Bart faz de jazz com a música vodu do Haiti é executada diretamente aqui, de tal forma que a informação de fundo que ele providencia é algo supérfluo, mas aqui segue: A mãe de Schwarz-Barté de Guadalupe apresentou os incisivos e espirituais cantos associados com o vodu, enquanto crescia, e ele encontrou propriedades melódicas similares entre o gênero e o jazz, que ele acredita ser uma investigação valorosa. Schwarz-Bart, um saxofonista e compositor francês de 51 anos, realizou inúmeras visitas ao  Haiti, buscando meios para definir o ponto atraente, e “Jazz Racine Haïti” é sua primeira exploração completa da relação entre os dois (a música de “Racine”, ele escreve, é “música de raiz da zona rural do Haiti”).

Bom saber, mas os resultados falam por si mesmo. Schwarz-Bart desenvolve a maioria das 10 canções, para as quais ele compôs e produziu, em torno destes ritmos e melodias, com suporte comuns. Dominantes são dois sacerdotes vodu, o vocalista Erol Josué e o percussionista Gaston “Bonga” Jean-Baptiste, e dois outros vocalistas, Rozna Zila e Stephanie McKay. O núcleo da música é provido por vários notáveis do jazz, incluindo o baixista Ben Williams, o trompetista Etienne Charles, os pianistas Milan Milanovic e Gregory Privat, o baterista Obed Calvaire e o baixista Reggie Washington.

As raízes musicais africanas compartilhadas do jazz e vodu são expostas instantaneamente como na faixa guia, “Kouzin”, e  desdobram-se. Uma solitária bateria e o canto de Josué são intempestivos e veneráveis— muito distante. O piano de Milanovic e a bateria de Calvaire são sutis em suas aparições, não o são o sax e o trompete, porém a hibridez cultural é indiscutivelmente natural. Outras faixas unem-se a dois elementos chaves mais sutilmente, inclinando-se mais pela tradição do jazz, mas o fundamento  haitiano nunca estão distante da superfície. Não até expor-se na faixa final, “Legba Nan Baye”, uma conversação unicamente entre a voz de Zila e o instrumento de Schwarz-Bart, então nós lembramos outra vez de forma mais ruidosa o intento de Schwarz-Bart. É uma peça despida que conduz as conexões para casa, mas então Schwarz-Bart e seus colegas já foram bem sucedidos em seus objetivos.

Faixas

1  Kouzin

2  Banda

3 Blues Jon Jon

4 Bade Zile

5  Night

6  Kontredans

7  Sept Fe

8  Vaudou Zepole

9  Je Vous Aime Kongo

10  Legba Nan Baye

 

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

 


 

Fonte: Jeff Tamarkin (JazzTimes)

 

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