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domingo, 22 de maio de 2016

TONY MONACO – FURRY SLIPPERS


Ao longo de nove lançamentos, inicialmente do estúdio de sua casa em Columbus, Ohio, Tony Monaco tem provado uma sólida ligação na alegre cadeia do Hammond B-3, que alcança desde contemporâneos como Will Blades e Joey DeFrancesco , antigos como  Jimmy Smith e outros fundadores do balanço do Hammond. No recente Java Jazz Festival (na Indonésia), Monaco encontrou o baterista Greg Fundis e o guitarrista Fareed Haque, e os três se deram tão bem, que logo estavam excursionando no Meio Oeste norte-americano e gravaram “Furry Slippers” durante paradas da excursão.

É muito fácil agasalhar a si mesmo neste completamente confortável “Furry Slippers”. A guitarra de Haque na abertura, a faixa título eleva a temperatura com um balanço tão potente quanto qualquer faixa gravada por Melvin Sparks, Grant Green e qualquer outro guitarrista do soul-jazz no apogeu da Prestige ou Blue Note Records. A composição de Monaco, "Boogie Blue", expulsa mesmo a mais quente e atraente jam: o ritmo de Haque prende os movimentos que se escondem no fundo e espalha ao redor do topo, enquanto as voltas de Monaco traz à mente um quadro de Sun Ra reclinado em um espírito suave atrás de sua unidade padrão de teclados. "Nós estamos tentando manter a tradição em movimento para a frente, ainda que mantendo os tempos", Monaco expõe. "Assim é mais um moderno funk, em vez de apenas suíngue". "Chillin'" favorece a extensão deste espírito jovial e lânguido.  

"Unresolved" enfaticamente aterrisa na extremidade do jazz: Aqui, Haque soa totalmente como Pat Martino, que talhou um considerável número de robustos lados do soul-jazz com Jimmy Smith e Jack McDuff, explorando-o de múltiplos ângulos a melodia e Monaco estende-se como um lençol antes dele. Assim, o trio atualiza "I'll Drink to That", um clássico do catálogo de Jimmy Smith que soa como três amigos sentando em um bar da vizinhança, desfrutando a companhia de cada um e compartilhando as bebidas leves que dispõem —uma renovação de um espirituoso e alegre balanço.

Monaco arranja o clássico do jazz, "'Round Midnight", como uma vitrine para Haque, cuja passagem para a guitarra clássica soa como suavizante bálsamo e introduz rufos do flamenco e outros floreios espanhóis/latinos. Haque retorna permanecendo na guitarra clássica ao acompanhar à mais intensa tomada vocal de Monaco em "But Beautiful", que explora cada raio de luz estelar e surpresas deste clássico para encerrar o trabalho.

Faixas: Furry Slippers; Boogie Blue; Chillin'; Unresolved; Magenta Moon; Speak Low; 'Round Midnight; I'll Drink to That; But Beautiful.

Músicos: Tony Monaco: órgão, vocal; Fareed Haque: guitarra elétrica, guitarra clássica; Greg Fundis: bateria; Asako Itoh: piano.

Fonte: CHRIS M. SLAWECKI (AllAboutJazz)

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