![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpcfxfbP0jGVTIqL5O0WIpk4DzZA7XkeEPg9dJpUQqGOg4hLzlRromflY6-izdDUkCqtpSAfmagUP2xGpdkXt1bh_iaRKgciWTcwWpkhy57xApxuZboox5tGs9EUVR6zzGEB2Z2z0751HZ/s1600/TRITONO+BLUES+%25E2%2580%2593+PLAYS+RAY+CHARLES.jpg)
O Tritono Blues
injeta comentários instrumentais em êxitos do homenageado, como na sedosa I Can´t Stop Living You, de Don Gibson, seccionada por um acordeón Zydeco ao estilo
sulista e percussão latina de cajón. A reiterativa Mary Ann, do próprio Ray, seu terceiro petardo a galgar as paradas,
é revestida por gaitas e sopros. Guitarrista brasileiro destacado na cena do
blues americano, Igor Prado reborda Take
The Tailfeather, enquanto o standard Unchain
My Heart vem cadenciado por um riff funkeado nos teclados. Réplica do
cantor às recomendações de internação, quando sentenciado por uso de drogas, I Don´t Need no Doctor conjuga afronta e
balanço nos coros de resposta, elemento rítmico igualmente crucial no bólido Hit The Road Jack. O megaclássico Georgia On My Mind ganhou tônus
jazzístico, neste denso tributo, lapidado entre a reverência e a reinvenção.
Fonte: Tárik de Souza (CartaCapital)
Nenhum comentário:
Postar um comentário