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sexta-feira, 10 de junho de 2016

JIM ROTONDI – DARK BLUE (Smoke Sessions)


“Dark Blue” do trompetista/flugelhornista Jim Rotondi ostenta um som carregado de ampla base urbana que rápido está sendo a marca do selo Smoke Sessions. Ao longo destas 10 faixas, Rotondi e seus companheiros (o vibrafonista Joe Locke, o pianista David Hazeltine, o baixista David Wong e o baterista Carl Allen) interagem com uma elegância casual, que você ficará feliz ao se encontrar ouvindo-o em qualquer grande clube da cidade.

O estilo de Rotondi é uma amálgama de lampejo e profundidade. Ele assume o movimento por dias, mas nunca os coloca em um suporte. Em um minuto, ele está trepidando através de um solo resplandecente na firme pegada de “BC”; na próxima, seu instrumento envolve a introspectiva melodia, uma espécie de última chamada, da faixa título (estas duas músicas estão entre as seis do disco escritas ou coescritas por Rotondi.) “In Graz” trabalha com cores elegantes e decisivamente articuladas, e o trompetista negocia as linhas suavemente blueseiras de “Monk’s Mood” com graça animadora.

Rotondi comanda seus músicos com segurança, continuamente enriquecendo a vibração estilisticamente clássica. No ritmo acelerado, Locke está em admirável sincronia com seu líder. Suas brilhantes tonalidades comunica uma apropriada magia para “Pure Imagination” (de Willy Wonka & the Chocolate Factory), e ele habilmente trabalha as extensões baixas e médias do vibrafone na composição de Rotondi, encaminhada em passos lentos, “Le Crest”. Se nas 88 teclas do piano acústico ou no Fender Rhodes, Hazeltine é o iconoclasta deste quinteto, seus manifestos solo são marcados por noções harmônicas soltas e o uso não convencional do espaço. Wong está raramente exposto aqui, mas suas linhas têm uma compreensão bem pensada, particularmente no fervente e sutilmente exótico destaque do álbum “Biru Kurasa”. Os ritmos de Allen são fluidos, generosos com seus colegas de banda, e ele apresenta um prazeroso solo na composição de Hazeltine, “Highline”. “Dark Blue” é um ponto de referência para uma gravação de jazz: Em um mundo ideal, cada álbum que você compra deveria ser tão bom quanto este.

Faixas: In Graz; BC; Biru Kirusai; Dark Blue; Highline; Pure Imagination; Monk's Mood; Le Crest; Our Day Will Come; Going to the Sun.

Fonte: Matt R. Lohr (JazzTimes)

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