
Eles levaram um bom tempo para vir com as ideias que
manifestam em “So Many Roads”: Iversen dispendeu cinco anos desenvolvendo e
refinando esta música. Ainda por todas estas dificuldades e complexidades, é, ao
final das contas, um trabalho ilusoriamente sóbrio e acessível. “Prologue”,
naturalmente, estabelece tudo— o solo de Iversen por mais de três minutos,
alternativamente reflexivo e próximo do celebratório. A introdução de cordas e banda
no ataque de “Chapter One” serve como anúncio de que embora esta música deva ter
o coração do começo ao fim ao ser composta, não significa estabelecer uma joia—
o sax soprano de Ellis e o trompete de Dahlgren trazem um suingue vigoroso para
o qual em mãos inferiores deveria vir a ser um exercício acomodado no reino do “jazz-encontra-clássico”.
Iversen não está interessada nisto.
Cada um dos seguintes três “capítulos” estabelecem sua
própria identidade rápida e determinadamente. O segundo, o mais longo, chega
mais perto do padrão tradicional com o quarteto de cordas acomodando as coisas
abertamente. “Chapter Three” é etéreo e sombrio, blueseiro e melancólico, enquanto
o quarto e final dê a todo mundo ampla oportunidade para explorar largamente (o
solo de Grissett é especialmente maravilhoso, Brown trovejante), incluso o quarteto.
O epílogo em dois minutos, piano e cordas em conversação polida, nitidamente
enlaça esta declaração resumida (37 minutos), mas uma viagem altamente recompensadora
através da mente fértil de Anne Mette Iversen.
Faixas: Prologue; Chapter One; Chapter Two; Chapter Three;
Chapter Four; Epilogue.
Músicos: Anne Mette Iversen: baixo acústico; John Ellis:
saxofones soprano e tenor; Peter Dahlgren: trombone; Danny Grissett: piano;
Otis Brown III: bateria; Time Rudloff: violino; Sarah McClelland: violino; Anne
Soren: viola; Mats Larsson: cello.
Fonte: Jeff Tamarkin (JazzTimes)
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