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segunda-feira, 4 de julho de 2016

STEVIE HOLLAND – LIFE GOES ON


No meio do já expandido mar de vocalistas de jazz, nada há distintivamente excitante sobre a voz de Stevie Holland, e ainda seus recursos são consideráveis: bela clareza de tom, fraseado imaculado e um excelente senso de tempo. Ele atinge a maior parte do que ela deseja, cercando-se com uma sólida banda, incluindo o pianista Randy Ingram, o baixista Peter Brendler, o baterista Jeff Davis e o trompetista Nicholas Payton.

Em Gary William Friedman ela encontrou um arranjador que conhece como adequadamente estruturá-la com arranjos meticulosos e fluidos. Formatando letras para a música de Friedman, ela também é uma hábil letrista.

Talvez, o mais importante, ela aprecia como tornar o recentemente familiar atrativo. O mundo dificilmente necessita de algo que já ocorreu várias vezes como uma interpretação de “Tea for Two”. Porém, Holland com um pouco de assistência lírica de Joe Mooney, vitoriosamente transforma a desgastada joia em um esperto suingante tempo médio cosmopolita. Seu sonhador, quase etéreo tratamento para “Out of This World” toma o clássico de Arlen-Mercer a um passo além da maioria das leituras emprestadas ao tema de amor, cumprido com uma sugestão de mutabilidade. Ela varia seu repertório com algumas inesperadas adições, incluindo “Another Grey Morning”, a vigorosa reflexão de James Taylor em sua batalha contra a depressão, e seu oponente antagônico, a raridade espertamente romântica de Sigmund Romberg-Dorothy Fields ,“April Snow”.

Para as inéditas, “Tomorrow’s Looking Brighter Today”está dentro de um charmoso esquema à la Frishberg, enquanto a faixa título sugere a tranquila magnificência de Michel Legrand. O melhor, entretanto, é “Never”, impulsionada por Payton , uma ode à  gratificação da alma gêmea que ,  em sua ilusória simplicidade, é tremendamente comovente.

Faixas: Skylark; Out of This World; Tea for Two; Never; Another Grey Morning; April Snow; Tomorrow’s a Brighter Day; 99 Miles From LA; Not While I’m Around; Life Goes On.

Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)

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