
As oito faixas incluem arranjos de Harrell para quatro peças
de Debussy (“Beau Soir”, “Reverie”, “Passepied”, “Sarabande”), duas de Ravel
(“Sainte”, “Voices”) e duas composições próprias, “Perspectives” e “Musique du
Cafe”. Eles atuam de forma brilhante dentro da formação do seu quinteto com
Wayne Escoffery nos saxofones soprano e tenor, Danny Grissett no piano, Ugonna
Okegwo no baixo e Johnathan Blake na bateria, acrescido por flauta, guitarra,
violino e cello. Influências latinas —bossa, baião alusões de tango e flamenco—insinuando
aqui e lá está no meio do clássico impressionismo, como faz com um toque de
ritmo de hip-hop abaixo do solo do líder em “Sainte”. A bravura tradicional do
quinteto está em combate também— o solo transicional de Blake em “Perspectives”
e as reviravoltas espertas de Grissett e Escoffery em cima da incrementada por
Okegwo, “Reverie”, estão entre os outros destaques.
Harrell, claro, atua belamente como sempre. Mais
significante, o mestre de 69 anos torna claro que não é apenas um artista que
correntemente nos anos 2000 abraçou uma abordagem eclética para a composição
jazzística. “Eu penso em todas as formas de música, mesmo a popular, que são
próximas do jazz e da música clássica”, Harrell declara nas notas de Baird para
o álbum. “Está havendo uma revolução na composição musical. Compositores estão
utilizando elementos pop, que não eram ouvidos pouco tempo atrás, mas agora são
realmente aceitos”.
Faixas
1. Sainte
2. Voices
3. Perspectives
4. Beau Soir
5. Reverie
6. Passepied
7. Sarabande
8. Musique du
Café
Fonte: Bill Beuttler (TazzTimes)
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