As habilidades camaleônicas do guitarrista Julian Lage têm
coberto muitos estilos do jazz em bandas com o vibrafonista Gary Burton e o
baterista Eric Harland a expressões de vanguarda free com o guitarrista Nels Cline em “Room (Mack Avenue, 2014) ” e
o simples bluegrass (NT : música e
ritmo de raízes populares ) como do membro do Punch Brother de Chris Eldridge em “Avalon (Modern Lore, 2014)”.
Um fenômeno técnico, Lage é mais essencialmente um músico com marcante tonalidade
e toque delicado que exsuda uma pletora de humores do seu instrumento conforme
apresentado em seu primeiro lançamento solo “World's Fair”. É a perfeita
exibição de sua fina habilidade ao violão.
Um senso de calorosa intimidade
inicia o trabalho de inéditas com a faixa "40's", uma música que
exsuda expressividade nas suas qualidades líricas. Vigorosas estruturas de
acordes justapostas com notas leves enlaçadas, que são levemente nostálgicas e alojadas
no núcleo de "Japan". Contudo ajustado à natureza
inquisitiva de Lage, há uma plenitude de diversidade com melodioso arrojo em "Peru",
incrementada pelo mercurial toque de Lage; flexões do blues tangem "Ryland"
e persuasões neoclássicas na dramática, ainda que adorável, "Century".
Cada faixa apresenta momentos de nuances e virtuosismo. A
incendiária "Gardens" é uma intensa “corrida de trenó” com um tempo
febril e mudanças dinâmicas. Enquanto a
interpretação da icônica canção de 1937, "Where or When", se estende
como uma confortável memória. Muito poderia ser falado da destreza técnica de Lage
e facilidade com a qual está em completo desembaraço, mas seu último presente
deve repousar na forma como ele aproveita estas habilidades com emoção e
empatia neste esplêndido lançamento.
Faixas: 40's; Peru; Japan; Ryland; Double Stops; Gardens;
Century; Where or When; Missouri; Red Prarie Dawn; Day and Age; Lullaby.
Fonte: Mark F. Turner (AllAboutJazz)
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