
Branker é um acadêmico —fundador/diretor do programa de
estudos de jazz na Princeton—e deste modo pode melhor propiciar empenho na
agitação, sempre no terreno incerto para um músico. Isolada, a abertura “Preamble” é uma linguagem
liberal, e tendo a quinta graduação urbana para segurança pessoal e na pobreza,
o assentamento e poluição em “Our Dreams” é escolha atraente para misóginos. Porém,
“Preamble” peculiarmente põe a mesa para o tenor de outras faixas, e “Our
Dreams” serve de pivô para as “crianças” em cintilantes três minutos de
intercâmbio entre a vocalista Alison Crockett, os saxofonistas Ralph Bowen e
David Binney e o baterista Donald Edwards. Crocket também brilha na interpretação
da canção falada “If We Must Die” do poeta do Harlem Renaissance, Claude McKay, com o pianista Jim Ridl passando
para o Fender Rhodes e Kenny Davis sacudindo
o baixo elétrico.
Davis, Bowen e Ridl são antigos companheiros íntimos de Branker
com seu hibridismo. Porém, a adição de excelentes estilistas como Binney, como
o trombonista Conrad Herwig e especialmente Crockett, providenciam profundidade
e intensidade, fazendo a música uma vez mais cerebral e explosiva. Você não tem
que concordar com a visão de mundo de Branker para divertir-se no toque
dinâmico do instrumento de sopro, ou as entradas perfeitamente cronometradas do
percussionista Renato Thoms. Deficiente de harmonia no mundo, nós tomaremos
esta multifacetada interação no jazz com alguma vantagem e profunda impressão.
Faixas
1 Preamble (Anthony Branker) 2:03
2 Forward (Anthony Branker) 6:10
3 Forgotten Peoples (Anthony Branker) 8:51
4 Equality (Anthony Branker) 8:09
5 We, The People, Pt. 1 (Anthony Branker) 3:24
6 If We Must Die (Anthony Branker) 5:31
7 Our Dreams (Anthony Branker) 7:12
8 We, The People, Pt. 2 (Anthony Branker) 2:03
9 Speak To Your Silence (Our Voices Matter) (Anthony
Branker) 6:58
10 Slave States (Anthony Branker) 7:09
11 We, The People, Pt. 3 (Anthony Branker) 2:23
12 Hope (Anthony Branker) 6:06
Fonte: Britt Robson (JazzTimes)
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