O saxofonista Don Braden é todo sobre o caráter positivo e
compartilhamento dos prazeres do jazz. Sua música ebuliente fala para sua
inteligência ainda que ele nunca caia no desgaste da armadilha do jazz como um
exercício intelectual que parece enganar músicos mais jovens e uma boa
quantidade de seus pares. Ao longo do curso de seus álbuns anteriores, o manejo
de Braden para criar música acessível construiu pilares superiores de destreza,
honestidade, suingue e afeição. Ele faz isto mais uma vez neste satisfatório
trabalho.
O adequadamente intitulado “Luminosity” encontra Braden trabalhando
com seu Organix Quartet, um grupo que
apresenta o guitarrista Dave Stryker e dois antigos companheiros do saxofonista—
o organista Kyle Koehler e o baterista Cecil Brooks III. Juntos, estes quatro
apresentam música que alternadamente forja, acalma, pavoneia e eleva-se. Há um
número funkeado inspirado em Jaco Pastorius ("Jive Turkey"), um
clássico de Herbie Hancock que traz o saxofonista alto Sherman Irby dentro no
quadro ("Driftin'"), um suingante aceno a "Giant Steps" de John
Coltrane ("Luminosity (First Steps)"), um toque brasileiro em uma
composição favorita do cancioneiro norte-americano, apresentando o trompetista Claudio Roditi ("I Could Write A
Book") e muito mais.
Braden, em seu lado
terno, quando homenageia Billy Strayhorn com uma performance de saxofone solo
("Chelsea Bridge") e quando utiliza sua flauta para uma balada
inédita ("Do Love Me Do"), mas ele nunca se estende nelas. Ele está
sendo adequado para propiciar sons expressivos aos ouvintes ("The Time We
Shared") ou suingando através de um número de Chick Corea ("Bud
Powell"), bem como adota um caminho baladeiro. Ao longo de tudo, Koehler,
Brooks, e Stryker estão corretamente com ele, indiferentemente aonde ele vá. Todos
os três são altamente capazes e instrumentistas de primeira, que apresentam a
mercadoria sem pirotecnias. Brooks suinga com segurança, estabelece balanços
engenhosos quando a música o chama, e trabalha com mais sons sutis quando a
temperatura está baixa; Koehler cria um sustentador colchão harmônico,
apresenta linhas firmes no baixo, e prova ser um solista atraente e Stryker traz
um certo nível de retidão à música com sua inimitável voz na guitarra. Cada um
destes músicos têm um presente a conceder, mas eles estão todos na mesma página
com Braden, exibindo música que é otimista, agradável e radiante.
Faixa: Luminosity; Jive Turkey; Bud Powell; Do Love Me Do;
The Time We Shared; I Could Write A Book; Chelsea Bridge; Walkin' The Walk; A
Whole New World; Driftin'.
Músicos: Don Braden: saxofone tenor, flauta; Kyle Koehler:
Hammond organ; Dave Stryker: guitarra; Cecil Brooks III: bateria; Claudio
Roditi: trompete (7); Sherman Irby: saxofone alto (10).
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo :
Fonte: Dan Bilawsky (AllAboutJazz)
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