
O que é curioso, mas saudável, é apenas como Milder parece
afetar, em toda parte, o processo do trio, mesmo enquanto indiscutível
incremento adicional na dimensão. Sua própria contribuição composicional,
“Still”, é o caso em referência: O núcleo do trio está fechado em um lançamento
de um simples, repetitivo balanço acústico, quando Milder inicia soprar em
torno de meio minuto. Quase como se ele não avisasse que ele estava lá,
Wasilewski e a seção rítmica—o baixista Slawomir Kurkiewicz e o baterista
Michal Miskiewicz— apenas mantêm-se fazendo o que deveriam. Dois minutos
completos de suave, mas seguro, solo de sax ocorrem antes do pianista decidir o
tempo de tentar outra direção na estrada. Milder assenta-se na retaguarda e os
outros passeiam, mas ao final todos retornam ao ponto onde começaram.
Se isto sugere algo um pouco do lado bombástico, não é
realmente. Este quarteto é bastante habilitado para navegar em sutis transgressões
que eles amarram dentro do seu mundo sem esforço. Apesar de que alguma real
agitação seria benvinda: Uma das poucas reinterpretações estranhas, “Message in
a Bottle” do The Police (outras vêm de Herbie Hancock e O bebê de Rosemary de Polanski),
saltam os acontecimentos consideravelmente quando o momento solo investigativo
de Kurkiewicz inspira Wasilewski e Miskiewicz a impulsionar a velocidade
também. Tão grande quanto estas outras canções não encrespadas são o que um
pouco mais de velha festa fascinante teria dado a “Spark of Life”: mais
faíscas.
Faixas: Austin; Sudovian Dance; Spark of Life; Do Rycerzy,
do Szlachty, do Mieszcan; Message in a Bottle; Sleep Safe and Warm; Three
Reflections; Still; Actual Proof; Largo (da Sonata #2 para piano); Spark of
Life (var.).
Músicos: Joakim Milder: saxofone (2-4, 6, 8); Marcin
Wasilewski: piano; Slawomir Kurkiewicz: baixo; Michal Miskiewicz: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Jeff Tamarkin (JazzTimes)
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