
Alpert inicia com outro hino de Miller, “Chattanooga Choo
Choo”, reimaginando o número alegre da big-band
com uma porção de smooth jazz impulsionado por
eletrônica, loops, cortesia do
sobrinho Randy “Badazz” Alpert. De lá o trompetista viaja ao longo do mapa
musical, de uma vivaz “Blue Moon” para uma sombria “Begin the Beguine” e de uma
ricamente estruturada “Spanish Harlem” para uma reservada e sonhadora “When
Sunny Gets Blue”, elegantemente arranjada por Eduardo del Barrio. Ao longo do
caminho, um duplo aceno aos Everly
Brothers com o tratamento terno para “Let It Be Me” e “All I Have to Do Is
Dream”.
A esposa de Alpert, a estimável vocalista Lani Hall, faz
breves aparições, encoberta no coro de “Dream”, ligeiramente desempoando a
sombria “5 am” e ecoando suas raízes de Brasil
’66 em “Don’t Cry”. Como no álbum anterior de Alpert, o vencedor do Grammy,
“Steppin’ Out”, ela está tristemente subutilizada. Alpert encerra com uma
augusta “America the Beautiful”, apresentando uma mescla de instrumentos de percussão
do globo, louvando o caráter de mistura do povo norte-americano. As menos
exibidas do álbum chegam, entretanto, cinco faixas com a serenamente adorável “Morning”.
Brilho e promessa de um amanhecer sem nuvens.
Faixas
1 Chattanooga Choo Choo 4:18
2 Blue Moon 2:14
3 Zoo Train 3:17
4 Begin the Beguine 3:10
5 Don't Cry 3:01
6 Let It Be Me 2:45
7 Spanish Harlem 2:42
8 5 A.M. 3:27
9 Morning 4:04
10 When Sunny Gets Blue 4:24
11 Amy's Tune 2:41
12 All I Have to Do Is Dream 3:07
13 Sneaky 3:54
14 America the Beautiful 2:36
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário