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sábado, 28 de janeiro de 2017

CHRIS DINGMAN – THE SUBLIMINAL AND THE SUBLIME (Inner Arts Initiative)



O vibrafonista/compositor Chris Dingman criou uma vibrante suíte em cinco partes para glorificar a natureza. É um projeto que almeja expressar a majestosa, a breve, a complexa e as simples belezas do mundo natural através do som – uma tarefa intimidatória que Dingman que finaliza de forma atordoante. “The Subliminal And The Sublime” é baseado no conceito que, sob a superfície de nossa aparente realidade, há camadas de configurações, detalhe e profundidade”, Dingman declarou no informe à imprensa. “Quando nós olhamos estas camadas mais proximamente, nós temos a oportunidade de descobrir verdades sublimes sobre nosso mundo e nós mesmos”. Para aproximar estas camadas, Dingman emprega folhas sônicas que se precipitam, se elevam e correm, dando um senso de grande beleza e majestade. Para afirmar isto estão registros nos fones de ouvido em massiva exposição suavizada. Próximo dos seus olhos, você pode quase ver as nuvens flutuando através das montanhas e as águas surgindo dos rios. O primeiro movimento, “Tectonic Plates”, toma seu tempo com longas entonações e pausas para repouso. Ele usa canto tibetano para criar um senso de grandeza e   mistério. O saxofone alto de Loren Stillman sussurra e arrulha conforme as camadas de sonoras atrás dele. Em “Voices Of The Ancient”, o piano de Fabian Almazan soa majestosamente, enquanto Dingman complementa, belamente, com contrapontos no vibrafone. Quando a banda participa, é força motriz. Os pratos de Justin Brown dançam através dos fones de ouvido. O baixo de Linda Oh soa claro e verdadeiro. A guitarra de Ryan Ferreira acrescenta atmosfera entusiástica de ponta a ponta ao som. O terceiro movimento, “Plea”, parece ser uma franca oração para a terra. “The Pinnacles”, o movimento quatro, adiciona outra dimensão de beleza lírica à suíte. Stillman e Dingman tocam belamente com e contra o outro. O som do alto está perfeitamente emparelhado com o vibrafone. O movimento final, “All Flows Forth”, inicia com gotículas do vibrafone, que passa para um caudaloso rio sonoro. No total, “Sublime” é exatamente isto:perfeitamente compassado, belamente interpretado. Chris Dingman se anunciou como um compositor sério. 

Faixas: Tectonic Plates; Voices of the Ancient; Plea; The Pinnacles; All Flows Forth.
Músicos: Chris Dingman: vibrafone; Loren Stillman: saxofone alto; Fabian Almazan: piano; Ryan Ferreira: guitarra; Linda Oh: baixo; Justin Brown: bateria.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao video abaixo:

 
Fonte: FRANK ALKYER (DownBeat)

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