
As quatro peças em “Destination: Void” enfatiza as
inclinações de Evans como um compositor experimental, mesmo quando o quinteto
inclui jazzistas como Jim Black (baterista e percussão) e Ron Stabinsky (piano e
piano preparado. As primeiras duas faixas foram escritas como tributo, e prova
ser o mais desafiante trabalho no álbum. “12” homenageia Evan Parker, usando
uma das frases favoritas do saxofonista como fundação. Evans toca nada menos
que cinco notas por célula para a maioria das faixas, enquanto seus
companheiros atuam acima dele. Uma audição exigente não é nada comparada a “For
Gary Rydstrom and Ben Burtt” uma peça solo para a eletrônica de Sam Pluta.
Dedicada a dois planejadores de som para filmes, consiste em duas notas para
amostras de trompete, batidas percussivas e esguichos sintetizados fazendo
acrobacias sobre outros. O visual ajudaria aqui.
Após este furioso ataque sonoro, as peças remanescentes
apresentam tranquilidade, embora elas não sejam
“Blue in Green”. Evans escreveu
“Make It So” para sugerir órbitas de corpos celestiais; os momentos calmos carregam
tanta relevância quanto a música, criando uma fascinante paisagem sonora.
“Tresillo” apresenta-se como improvisação livre, embora as dinâmicas lentamente
os revele, crescendo e caindo repetidamente sobre a duração de 27 minutos.
Faixas
1. 12 (For Evan Parker) 11:12
2. For Gary Rydstrom and Ben Burtt 11:01
3. Make It So 19:20
4. Tresillo 27:10
Fonte: Mike Shanley (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário