
Atualmente, Jennett tem sido, por anos, uma presença
constante na cena dos clubes londrinos, aparecendo regularmente nos mais
reconhecidos como Ronnie Scott’s e Vortex. E ele gravou um álbum anterior, “The
Way I Am”, uma fina coletânea de standards
produzida pela vocalista Anita Wardell cinco anos atrás. Porém, este disco
inicial, verdadeiramente, marca a chegada de Jennett. Como um intérprete, ele
ecoa, deliciosamente, a curiosa mistura de Shaw da jovial despreocupação e
inteligência aguda, ainda que os toques da perícia de Jim Caruso e do charme de
Michael Feinstein sejam apenas evidentes.
O repertório eclético salta de vigorosas joias e canções
clássicas para as mais bem sucedidas obras contemporâneas de Paul Simon, Randy
Newman e Jimmy Webb, o espírito, frequentemente, passando para o dramático. Ainda
funciona, devido, muito, ao produtor, arranjador e baixista Geoff Gascoyne (um
colaborador chave para Jamie Cullum alcançar o estrelato). Seus toques destros
incluem uma reimaginação blueseira de “Some People”; uma furtiva, comovente visita
à previsível “There’s Gotta Be Something Better Than This” de Sweet Charity e uma solene, meditativa tomada
de ‘“Train in the Distance” de Simon.
Faixas: Everybody Says Don't; Are You There (With Another
Boy); Wives And Lovers; Some People; There's Gotta Be Something Better Than
This; How Long Has This Been Going On; Just One Of Those Things; You've Got To
Be Carefully Taught; Hurry, It's Lovely Up Here; Oh, Look At Me Now; Train In
The Distance; Mixed Up Guy/Magic Garden; Simon Smith And The Amazing Dancing
Bear; Slow Boat To China.
Músicos: Mark Jennett: vocal; Martin Shaw: trompete; Andy
Panayi: saxofone tenor, flauta; Rob Barron: piano, Fender Rhodes, Wurlitzer,
órgão; Geoff Gascoyne: baixo acústico e elétrico, órgão, sintetizador;
Sebastiaan De Krom: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário