
O toque deles é afiado, claro e inteligente. Porém,”Mythology”
é uma atípica sessão de estrelas. Mesmo com poder de fogo individuais nesta
banda, eles são seletivos e concisos. A
façanha de Brewer é amalgamar cinco fortes personalidades dentro de seu conceito,
enquanto alavanca a força deles.
Este conceito gravita através de lirismo peculiar, frugal, mas
apaixonado. Brewer compôs todas as músicas menos uma. Elas são em sua maioria
baladas que mudam e desenvolvem-se de modo imprevisível. A instrumentação
possibilita oportunidades para misturas imprevisíveis de matizes e magnificas
harmonias. Canções são cuidadosamente arranjadas. Os músicos permanecem em seus
papéis, mas quando, emergem da banda, eles incendeiam. “Moorings” é
imprevisível, indeterminada e assombrosa. Turner e Lund, cada um, com específico
significado pessoal, até mesmo quando fazem fumaça. Estes dois também oferecem
compactas, detalhadas e completas elaborações de “Rose Hill”, uma canção que
paira sobre encantadores acompanhamentos musicais de Virelles. Turner e Lehman
formam um duo devastador, recortando cada um na abertura de “Fighting
Windmills”. Então, Virelles brevemente abandona suas obsessivas figuras
repetitivas e flui livre. A faixa título é uma balançante canção melodiosa para
contraponto para dois saxofones. É a
apresentação de Lehman. Seu solo é uma rarefeita dissertação, rico em conteúdo.
Em “Free” de Ornette Coleman, Turner e Lehman, sincronizados,
movem-se ruidosamente juntos no topo, reimaginando 1960, sintonizando Coleman e
Don Cherry. Então, Brewer assume um dos mais criativos solos de baixo em
memória recente, demonstrando que é um especial improvisador, bem como um
promissor líder novo.
Faixas
1.Abiquiú (Matt Brewer)
10:15
2.Rose Hill (Matt Brewer)
6:45
3.Fighting Windmills (Matt Brewer) 7:23
4.Joya (Matt Brewer)
5:39
5. Moorings (Matt Brewer)
9:05
6. Free (Ornette Coleman)
5:36
7. Sun Symbol (Matt Brewer) 6:30
8. Mythology (Matt Brewer) 6:52
Fonte: Thomas Conrad (JazzTimes)
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