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terça-feira, 18 de abril de 2017

MATT BREWER - MITHOLOGY



A gravação de estreia de Matt Brewer como líder é um projeto de estrelas underground. Underground porque os músicos são os favoritos dos críticos, mas não exatamente delineados em festivais; estrelas porque são firmes no acerto da fronteira da forma da arte do jazz. São eles o saxofonista alto Steve Lehman, o saxofonista tenor Mark Turner, o pianista David Virelles, o guitarrista Lage Lund e o baterista Marcus Gilmore.

O toque deles é afiado, claro e inteligente. Porém,”Mythology” é uma atípica sessão de estrelas. Mesmo com poder de fogo individuais nesta banda, eles são seletivos e   concisos. A façanha de Brewer é amalgamar cinco fortes personalidades dentro de seu conceito, enquanto alavanca a força deles.

Este conceito gravita através de lirismo peculiar, frugal, mas apaixonado. Brewer compôs todas as músicas menos uma. Elas são em sua maioria baladas que mudam e desenvolvem-se de modo imprevisível. A instrumentação possibilita oportunidades para misturas imprevisíveis de matizes e magnificas harmonias. Canções são cuidadosamente arranjadas. Os músicos permanecem em seus papéis, mas quando, emergem da banda, eles incendeiam. “Moorings” é imprevisível, indeterminada e assombrosa. Turner e Lund, cada um, com específico significado pessoal, até mesmo quando fazem fumaça. Estes dois também oferecem compactas, detalhadas e completas elaborações de “Rose Hill”, uma canção que paira sobre encantadores acompanhamentos musicais de Virelles. Turner e Lehman formam um duo devastador, recortando cada um na abertura de “Fighting Windmills”. Então, Virelles brevemente abandona suas obsessivas figuras repetitivas e flui livre. A faixa título é uma balançante canção melodiosa para contraponto para dois saxofones.  É a apresentação de Lehman. Seu solo é uma rarefeita dissertação, rico em conteúdo.

Em “Free” de Ornette Coleman, Turner e Lehman, sincronizados, movem-se ruidosamente juntos no topo, reimaginando 1960, sintonizando Coleman e Don Cherry. Então, Brewer assume um dos mais criativos solos de baixo em memória recente, demonstrando que é um especial improvisador, bem como um promissor líder novo.

    Faixas

1.Abiquiú (Matt Brewer)  10:15
2.Rose Hill (Matt Brewer)  6:45
3.Fighting Windmills (Matt Brewer) 7:23
4.Joya (Matt Brewer)  5:39
5. Moorings (Matt Brewer)  9:05
6. Free (Ornette Coleman)  5:36
7. Sun Symbol (Matt Brewer)  6:30
8. Mythology (Matt Brewer)  6:52

Fonte: Thomas Conrad (JazzTimes)

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