
Melhor, ele parece, tomar uma citação do best seller japonês de autoria de Haruki
Murakami, toda impressa dentro da embalagem, como o ímpeto temático do álbum.
“Música tem o poder de reavivar memórias, às vezes tão intensamente que elas
ferem”, escreve Murakami. Esta, realmente, é uma viagem musical na raia da
memória, estendendo-se do início dos anos 1960 ao final dos 80. As leituras,
indo de um par de tochas ardentes de Patsy Cline - “I Fall to Pieces” e “Crazy”
- a “Half Moon” de Janis Joplin e “Old
Love” de Eric Clapton são inquestionavelmente intensas. E há uma quantidade
satisfatória de mágoa seguindo.
Ao lado de seus companheiros de quarteto regular Laszlo
Gardony (piano), Ron Mahdi (baixo) e Yoron Israel (bateria), Neill é
fascinantemente camaleônica em suas interpretações. Passando do triturante ao
blueseiro e ao audaz, ela habilmente captura o núcleo emocional de cada canção,
manobrando para emprestar compostura para cada superficial acontecimento como em “La La La Means I Love You” dos Delfonics
e “Up
on the Roof” dos Drifters.
Faixas
1. Old Love 8:19
2. I Fall to Pieces 4:34
3. La La La Means I Love You 5:50
4. Up On the Roof 4:26
5. Hit the Road Jack 4:16
6. Crazy 5:07
7. Half Moon 2:53
8. At Last 4:17
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
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