
Embora firmemente promissora, aquela coletânea de
reinterpretações e originais claramente sugeria a necessidade de mais
maturidade para Levy.
E florescência ela tem. “Lonely City” compreende 11 inéditas
de Levy, incluindo duas músicas do álbum anterior, que foram impressivamente revitalizadas.
Trabalhando com um quinteto firme, apresentando o excelente saxofonista Adam
Kolker, Levy espelha a destreza de Peggy Lee, capaz de suingar furiosamente (mais
notavelmente na galopante “I Don’t Want to Be in Love”) e apresentar aconchegante
ternura nas baladas. Como Lee, ela pode, também, ser deliciosamente reservada e
alegre, tão encantadoramente demonstrado na abertura “Anxiety”, uma espécie de
despreocupada “Black Coffee”.
Lee era, claro, uma soberba melodista. Levy também é
excelente compositora, particularmente como letrista. Seu jogo de palavras,
ocasionalmente, aborda a sagacidade de Cole Porter, e como contadora de estória
ela diferentemente aspira o vigor de Harold Arlen, Carolyn Leigh e Stephen
Sondheim. Ela está, inquestionavelmente, no ângulo de visão.
Faixas
1 Anxiety (Allegra Levy) 5:12
2 I Don't Want to Be in Love (Allegra Levy) 3:58
3 Everything Green (Allegra Levy) 5:35
4 A New Face (Allegra Levy) 4:53
5 Why Do I (Allegra Levy) 5:19
6 A Better Day (Allegra Levy) 4:58
7 I'm Not Okay (Allegra Levy) 5:17
8 Clear-Eyed Tango (Allegra Levy) 4:03
9 Lonely City (Allegra Levy) 4:27
10 Our Lullaby (Allegra Levy) 4:14
11 The Duet (Allegra Levy) 5:12
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
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