
Bang toca uma lenta e arrebatadora melodia sobre um zunido
do arco do baixo na faixa título, antes de deixar Parker para seus próprios
inventos. Com o arco na mão o baixista funde-se a suaves e difíceis sonoridades
em um solo que poderia ser descrito como definidor de uma carreira. Seu
parceiro retorna com igual fúria no arco que inicia novos caminhos texturais
para o violino. Antes de você perceber, 22 minutos se passaram.
Bang posteriormente passa para a kalimba em uma faixa e Parker utiliza o shakuhachi e o stringed dousn
gouni, todos adicionando expansão em seus diálogos. Mais que improvisação
no trabalho completo, eles também atuam em duas composições de Parker. “Eternal
Planet” é uma peça fluente que homenageia o violinista falecido Leroy Jenkins. Diferente
do resto do projeto, o encerramento “Buddha’s Joy” constrói um firme
acompanhamento improvisado com o baixo, mostrando que o duo estava tão quanto
confortável dentro quanto fora. Ao longo de “Medicine Buddha”, os ruídos em
alto registro de Bang podem ser duros no conteúdo, mas estes momentos são
suprimidos pela paixão absoluta e emoção que se revelam neste concerto.
Faixas
1 Medicine Buddha (Billy Bang, William Parker) 22:30
2 Sky Song (Billy Bang, William Parker) 6:15
3 Bronx Aborigines (Billy Bang, William Parker) 3:42
4 Eternal Planet (Dedicated To Leroy Jenkins) [William
Parker] 14:22
5 Buddha's Joy (William Parker) 5:43
Fonte: Mike Shanley (JazzTimes)
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