
As
liberdades que eles alcançam são expressas dentro de limitações auto-impostas. Iverson
Evita com excesso de técnica. Suas improvisações desdobram-se economicamente em
sua mão direita, usualmente com muito pouca ou nenhuma ênfase em sua mão
esquerda (com uma significante exceção, registrada abaixo). Ele toca, deliberadamente,
estimulando suas ideias, às vezes, sem pressa em semínimas ou notas em oitava.
Similarmente, Waits trabalha talvez 90 porcento do tempo improvisando nos
pratos e apenas no tambor. Quando ele acentua algo de seus canhões, é por uma
boa razão.
Com isto
entendido, todos os três músicos conspiram para criar uma sessão ponto de
referência, algo cujo objetivo são os viscerais prazeres do suíngue e os níveis
mais cerebrais de apreciação. Na faixa título, escrita por Iverson, o espectro
de Monk paira sobre o piano solo. Porém, Iverson estende a tonalidade através
de linhas singulares, que brotam mais ousadas ao longo do seu desdobramento.
Um dos
momento mais arrebatadores do álbum ocorre no tratamento solo de Iverson para “Darn
That Dream”. Aqui ele reanima sua mão esquerda, prestidigitando um senso de
obsessão, se não franca ameaça. Não é uma tarefa fácil com uma das mais amadas
baladas do catálogo
.
Faixas: The
Purity Of The Turf; Song For My Father; Darn That Dream; Along Came Betty;
Graduation Day; Confirmation; Kush; Sent For You Yesterday; Strange Serenade;
Little Waltz; Einbahnstrasse; So Hard It Hurts. (58:46)
Músicos:
Ethan Iverson, piano; Ron Carter, baixo; Nasheet Waits, bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo :
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo :
Fonte: Bob
Doerschuk (DownBeat)
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