
Configurações maleáveis, curvaturas, semeiam trajetórias lineares
às composições instantâneas. Cada peça oferece uma perspectiva dissimilar abaixo
das complexidades, se são as passagens intricadas de Maneri ou circunavegações
de Perelman através de todos os registros que paralelo, colore ou avoluma o
fraseado dos seus companheiros. Porém, na "Part 4", Morris estabelece
uma entonação média e prefere um ostinato subliminar que apresenta o fundamento
para forma livre da improvisação do trio. Aqui, as linhas concisas que o saxofonista
dispara em registro alto numa saraivada feérica, quando Maneri encerra o que iniciou.
"Part 7", também possui um tema com passo lento, temperado pela
postura de deixar-se ir de Perelman e instigado pelo seu uso da sua vibração,
liderando a banda através de uma prontamente incrementada narrativa. "Part
9" apresenta o canto das notas do guitarrista contra um leve e assentado
cenário, onde a banda trabalha dentro dos registros baixos, faiscando atributos
emotivos que liga rústicos e tristonhos mini- temas do vasto expressionismo dos
artistas. Um dos aspectos predominantes desta reunião relata o cuidadoso
trabalho interior e os desenvolvimentos voadores, enquanto utiliza contrapontos
com um ágil e sustentável veículo para estas performances largamente
magnéticas.
Faixas: Part 1 – Part 10.
Musicos: Ivo Perelman: saxofone tenor; Mat Maneri: viola;
Joe Morris: guitarra.
Fonte: Glenn Astarita (AllAboutJazz)
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