![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhewUFvWnluTOk_l_TQhpkYVwzFfdD3qY31k6ApNQJ6926dcdIWearaXlNCHZisZKOlHUUxu7flYzpxp-eNjCxWb64sfOSwd5NaWlMhHdIec8baPBS-jgt5Z6_5m0ixjHcYUTnB58QZQ2T_/s1600/JOHN+ESCREET+%25E2%2580%2593+THE+UNKOWN.jpg)
“The Unkown”
segmenta-se em duas partes, a primeira dura 45 minutos e a segunda 30. Escreet inicia
com um refletido solo de piano, concentrando-se na meditativa presença na nota
do baixo, saboreando sua descontinuidade. Ele emite notas melancólicas e em
espiral pertencentes à sua portentosa aflição. Quando Hébert entra, ele é quase
uma presença subliminar, atuando profundamente com o arco, lentamente ganhando
definição. Sorey apresenta seus pratos como vislumbre, entra Parker e sopra uma
chamada pesarosa.
A Part two apresenta uma vigorosa
sensibilidade, até a ocorrência de uma guinada surpreendente, criando uma
vibração quase exótica. Sorey matraca a bateria com suas mãos como se tocasse
uma pequena bateria norte-africana ou do Oriente Médio. Isto instiga Escreet a
revestir um solo quase convencional, antes de tudo cinzelar outra vez, Parker
lança-se em espirais circulares da respiração. Fascinante e épico, o clìmax
final envolve um revezamento de vigor e solo simultâneo.
Faixas:
Part I; Part II. (74:47)
Músicos:
John Escreet, piano; Evan Parker, saxofone tenor; John Hébert, baixo; Tyshawn
Sorey, bateria, vibrafone, percussão.
Fonte: Martin Longley (DownBeat)
Nenhum comentário:
Postar um comentário