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sexta-feira, 28 de julho de 2017

CHARLES LLOYD & THE MARVELS - I LONG TO SEE YOU (Blue Note Records)



Em 2015, após 25 anos na ECM, onde ele criou uma das últimas substâncias de trabalho no jazz moderno, Charles Lloyd passou para a Blue Note. Seu primeiro lançamento pelo novo selo, “Wild Man Dance”, foi bem recebido. O seu segundo, inicialmente, causará inquietação em alguns quadrantes. “Charles Lloyd & the Marvels”? Faixas vocais com Willie Nelson e Norah Jones? Que diabo é isto?.

Todo mundo pode relaxar. “I Long to See You” em sua maior parte é deslumbrante.

Os músicos de Jazz tendem a fazer suas melhores gravações com suas bandas regulares. As obras primas de Lloyd são os álbuns feitos com quartetos como “Forest Flower” pela Atlantic , e Canto e The Call pela ECM. O novo empreendimento chamado the Marvels é formado pelos antigos companheiros de Lloyd, o baixista e baterista, Reuben Rogers e Eric Harland, respectivamente, mais dois guitarristas, Bill Frisell e Greg Leisz. Esta banda se mostra de vida curta, soa inevitável e predeterminada.

Há incondicional alto nível de jazz aqui, com artigos principais dos anos 60, “Of Course, Of Course” e “Sombrero Sam” e “Barche Lamsel”, uma busca interior de 16 minutos. Mas as peças mais impressionantes são músicas populares e folk. The Marvels podem transformar uma canção apenas pelo toque de sua melodia. “Masters of War” de Bob Dylan, dramaticamente, cresce e cai. Frisell está apenas adequado à Lloyd. Sua versão de lirismo é fragmentária e oblíqua. Lloyd está fluindo e sublimando-se. Os dois fazem a cobertura, belamente. Em “Abide With Me” e “All My Trials”, as pancadas leves de Frisell, prolongamentos das entonações aprofundam a expressão de Lloyd. A desejosa sustentação de Leisz no pedal steel aprofunda mais.

Os dois vocais superpostos são inocentes. Em “Last Night I Had the Strangest Dream”, a voz de Willie Nelson está trêmula, mas sua mensagem é forte. E como não gostar de Norah Jones respirando em seu ouvido em “You Are So Beautiful”?.

A faixa da ilha deserta é “Shenandoah”, sossegada, com Lloyd no saxofone tenor tranquilamente lamuriando, enquanto Frisell e Leisz estabelecem uma luz brilhante em torno dele. “Shenandoah” fará você sentar muito sossegado em sua cadeira.

Faixas: Masters of War; Of Course of Course; La Llorona; Shenandoah; Sombrero Sam; All My Trials; Last Night I Had the Strangest Dream; Abide with Me; You Are So Beautiful; Barche Lamsel.

Músicos: Charles Lloyd: sax tenor, flauta; Bill Frisell: guitarra; Greg Leisz: slide guitarra; Reuben Rogers: contrabaixo; Eric Harland: bateria; Willie Nelson, Norah Jones: voz.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

 
Fonte: Thomas Conrad (JazzTimes)

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