
Porém, não cometa o erro de pensar que “A Clear Midnight” é como
uma espécie de pacote com os maiores sucessos de Weill. Em vez disto, Bleckmann
conspira com a pianista Julia Hülsmann para servir um potente trabalho que,
misturando as frequentemente interpretadas (“September Song”, “Speak Low”) com
a enigmática (“Little Tin God”, “Great Big Sky”), foca na amplitude e excelência
do letrista Weill, abarcando Bertolt Brecht, Maxwell Anderson, Ira Gershwin,
Ogden Nash e Langston Hughes. Nem, de fato, é um programa inteiro de Weill. No
meio do álbum, Hülsmann oferece três composições inspiradas na poesia de Walt
Whitman: a esquiva “A Noiseless Patient Spider”, uma interpretação estilo “choro
de criança” de Bleckmann para a faixa título e sua estimulante “Beat! Beat!
Drums! ”.
Embora o nome de Hülsmann ultrapasse o seu na capa do álbum,
e duas das faixas do projeto sejam instrumentais, Bleckmann é o animador e
destaque do show. Largamente impulsionado pelo trompete e flugelhorn de Tom
Arthurs, o quarteto providencia a cama com penas de ganso para seu
frequentemente espectral e invariavelmente contagiante voz.
Faixas: Mack the Knife; Alabama Song; Your Technique;
September Song; This is New; Eiver Chant; A Clear Midnight; A Noise Patient
Spider; Beat! Beat! Drums!; Little Tin God; Speak Low; Great Big Sky.
Músicos: Theo Bleckmann: vocal; Julia Hülsmann: piano; Tom
Arthurs: trompete, flugelhorn; Marc Muellbauer: baixo; Heinrich Köbberling:
bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
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