Poucos músicos têm tido sucesso comercial e glorificação
artística e decidem no auge de sua popularidade adotar um hiato para descobrir
a si mesmo. A expressiva vocalista Lizz Wright, fez apenas isto, e guiada por
um espírito guerreiro, impulsionou sua música em uma nova direção em “Freedom
and Surrender”. Após uma série de gravações aclamadas para o selo Verve, e um número de convidados para o
projeto, Wright assinou com Concord Music
Group, saboreando a oportunidade para criar música em seus termos. Sob a
inspiração de Larry Klein, este lançamento faz um leve contraste com os
trabalhos anteriores, representado por ampla paleta, seu premiado vocal
superior em completa exibição.
Wright é reconhecida como uma destacada vocalista
contemporânea de jazz, notada por absoluta dominância de tudo quanto ao gospel,
e personalizando qualquer canção que ela interprete. Evidência disto continua, com
a variedade de humores alcançada, configurada com seu toque particular. Trabalhando,
em sua maioria, com composições inéditas, ela revela desejos secretos em "The
Game" e "Here and Now", então continua esta sedução na dançante
de "Lean In". Aquela linha fina onde cruzamentos consagrados dentro
do secular, criando alma, é onde Wright prospera, estendendo manifesta
sensualidade em "The New Game" e "You". Gospel são suas
raízes indisputadas, e "Blessed The Brave" é tão virtuosa quanto
qualquer coisa que ela tem feito, enquanto convertendo "To Love
Somebody" de Bee Gee em um hino santificado.
Wright tem estado completamente apta nos trabalhos
acústicos, e está confortável trabalhando com temas folk estruturados. Certas canções revelam um retorno ao mundano e
aponta paisagens rurais de montanhas, rios e correntezas, que representam
conforto e lugar ermo. "Somewhere Down The Mystic" é uma delicada
estória de simples beleza buscada na natureza, que é acentuada por crescentes
acordes contrastantes, que são um solavanco no cenário idílico. Esta canção
revela um pouco sobre como Wright amadureceu artisticamente e desenvolveu-se
como pessoa, espiritualmente cônscia de seu ambiente. "Real Life
Painting" continua com introspecção e revelação, e sua interpretação de
"River Man" de Nick Drake é um caso sombrio e triste, como canções sobre
rios frequentemente são.
Neste tempo, Wright está outra vez reunida com o amigo e
talentoso compositor Toshi Reagon, que colaborou em gravações anteriores.
Reagon contribui com a cândida abertura do álbum, "Freedom", sobre o
obstinado desejo por algo assim ilusório para muitos, enquanto "Surrender"
é uma emocionada balada de amor, necessitando nenhuma explanação adicional. Gregory
Porter apresenta-se em "Right Where You Are", em um delicado dueto
por dois dos maiores vocalistas em cena.
O triunfo e louvor seguidos vêm cedo e copioso para Lizz
Wright, que manobrou para manter o alto padrão e expectativa de criativo
trabalho para ela, embora dedicando-se ao firme núcleo de crenças, permanecendo
focada, e continuando a produzir extraordinária música. “Freedom &
Surrender” é o álbum certo no tempo certo para uma artista que não compromete
seu talento e utiliza-o dentro da sua capacidade. Bem-aventurado o desafio.
Faixas: Freedom; The Game; The New Game; Lean In; Right
Where You Are; River Man; Somewhere Down The Mystic; Real Life Painting; To
Love Somebody; Here And Now, You; Blessed The Brave; Surrender.
Músicos: Lizz Wright: vocal; Kenny Banks: piano, Wurlitzer, Rhodes; Pete Kuzma: Hammond
B3 organ; Dean Parks: guitarras, bandolim; Dan Lutz: baixo elétrico e
acústico; Vinnie Colaiuta: bateria; Pete Korpula: percussão; Jesse Harris:
violão (2); Larry Klein: teclados (5) violão (7); Gregory Porter: vocal (5);
Till Bronner: flugelhorn (6); Billy Childs: Rhodes
(10).
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: James Nadal (AllAboutJazz)
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