
O título e a abertura do trabalho, uma das oito faixas
compostas pelos Anderson para este lançamento, é emblemática da eficiência
deste álbum. A linha de frente -Peter no saxofone tenor, Will no alto- introduz
um vibrante e espiralado tema, que logo abre caminho para uma série de fluídas
reviravoltas dos saxofonistas e do pianista Jeb Patton. Tudo que vem de Heath está
em forma deliciosa, agilmente acentuada, estimulante e inserida, antes de
moderna e decisiva parada sincopada. “Presque Vu”, a performance seguinte, é
mais melodicamente furtiva, mas outra vez os saxes adicionam contrastes
coloridos, e a seção rítmica, fortificada pelo baixista David Wong, é erguida
sempre pela salutar presença de Heath. “Belfast Blues”, apesar do título, está
mais aquecida e, também, revela a natureza coesiva e o espírito da banda. Quando
Heath descansa em várias faixas, o baterista Phil Stewart evita a calmaria do
estabelecido, ainda que ele tranquilamente intensifique o espírito durante uma
lírica e delineada performance em “A Nightingale Sang in Berkeley Square”. Como
“Lover Man” e “Rachel”, uma elaborada balada composta por Peter para sua
esposa, é outra lembrança que quando vem um tema romântico, ele é elegantemente
embelezado e resolvido, e os Andersons se sobressaem.
Faixas
1. Déjà vu 4:15
2. Presque vu 4:52
3. Belfast Blues 5:44
4. Devil's Advocate 5:08
5. A Nightingale Sang in Berkeley Square 6:34
6. Deja entendu 4:40
7. Rachel 5:17
9. Lover Man 6:56
10. Cats in New York City 4:54
11. Just One of Those Things 5:07
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Mike Joyce (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário