O final dos anos 1960 não foi o melhor tempo para ser uma
cantora de jazz. Com a idade de Aquário do Rock no alvorecer, grandes nomes
como Mel Tormé, Sarah Vaughan e Carmen McRae sofreram significante declínio.
Ella não foi exceção. Sua longa carreira em associação com a Verve findou em 66. Ela então foi
passando de gravadora em gravadora, até que passou na Capitol, Reprise e Atlantic tão inexpressivamente quanto
breve.
Este trabalho tem 49 minutos, na lendária organização do
oeste de Nova York, Chautauqua
Institution Amphitheater em Julho de 1968, é potencialmente valoroso. O
trio que a acompanha formado pelo pianista Tee Carson, pelo baixista Keter
Betts e pelo baterista Joe Harris é meramente útil. Porém, Ella está com voz
soberba e em forma, defensavelmente no ápice da sua perícia: Livre, tranquila e
divertida, sua lírica fala de improviso e interpolações são adoravelmente
inteligentes. O repertório de 11 faixas alterna-se entre os clássicos do Tin Pan Alley (“It’s All Right With Me”,
“Midnight Sun”, “The Lady Is a Tramp”) e uma saborosa seleção de canções pop
contemporâneas, incluindo “Watch What Happens”, “For Once in My Life” e “Goin’
Out of My Head”, mais um magnificente scat,
seis minutos em “One Note Samba”.
Tristemente, o que poderia ter sido a evidência do brilho de
uma joia perdida do seu lançamento em estúdio, ficou ausente pela qualidade do
áudio, assim distraidamente desagradável faz o disco quase inaudível. Duro e
nebuloso, com Ella frequentemente desviando-se do microfone, como se o som
estivesse sendo capturado por gravador de mão com vários barulhos. E talvez
tenha sido.
Faixas: It's All Right With Me; I'm Beginning to See the
Light; Blue Skies/On a Clear Day; For Once in My Life; The Object of My
Affection; Sunny/Goin' Out of My Head; Watch What Happens; Midnight Sun;
A-Tisket A-Tasket; The Lady Is a Tramp; One Note Samba.
Músicos: Tee Carson: piano; Keter Betts: baixo; Joe Harris:
bateria.
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
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