
Lewis e sua singular mistura do Modern Jazz Quartet(MJQ) do blues de raiz e ambição clássica é bem
ajustada à abordagem da JLCO. Os melhores momentos aqui são os mais simples. A
abertura, “2 Degrees East, 3 Degrees West”, mantém o foco inicial do clarinete
expansivo de Victor Goines e a guitarra de Doug Wamble, que soa como vindo direto
do pântano mesmo antes dele aplicar um deslizamento do bottleneck. Batiste segue com um solo que zera primeiro em poucas e
curtas frases, então poucas notas e então a última nota repetida frequentemente—
uma miniatura clínica na aplicação de dinâmicas e a delicadeza de toque.
Tomando a posição central, aqui, estão “La Cantatrice”,
“Piazza Navona”, “Pulcinella” e “Spanish Steps”, da suíte de1962 do MJQ, “The Comedy”. Percebe-se, no caso,
que está sendo feito um grande trabalho, e o esforço não é inteiramente bem
sucedido. Embora, o tema principal de “Pulcinella” tenha uma atrativa
recitação, estas peças estão apenas no lugar, com estilos diferentes, marcas de
tempo e tempos passando para outros de forma brusca. “Delaunay’s Dilemma” é
mais satisfatória, conforme o sax alto de Ted Nash, furtivamente, traça bordas
mais distantes da harmonia. E a tomada desacompanhada de Batiste em “Django” é
outro destaque, atordoando no romantismo à la Rachmaninoff.
Faixas
1 2 Degrees East, 3 Degrees West 7:09
2 Animal Dance 3:55
3 Django 4:52
4 Jon Batiste Introduces the Band 1:03
5 Delaunay's Dilemma 5:23
6 La Cantatrice 5:08
7 Piazza Navona 6:35
8 Pulcinella 4:08
9 Spanish Steps 4:49
10 Wynton Marsalis Discusses John Lewis1:40
11 Two Bass Hit 6:45
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Mac Randall (JazzTimes)
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