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terça-feira, 1 de agosto de 2017

SOFT MACHINE – SOFT MACHINE: SWITZERLAND 1974 (Cuneiform Records)



Você tem de ser extremamente confiante e uma espécie de mãe de uma banda para voltar-se para um prestigioso megatrabalho como o do Montreux Jazz Festival e colocar um novo material para audiência como para o agitado Soft Machine feito em Julho de 1974. Revira o material que seria resumido em “Bundles” de 1975, uma tremenda fusion, mas anima onde a animação é devida. E lá não deveria estar nenhuma deficiência deles neste trabalho, com o recentemente contratado guitarrista Allan Holdsworth (falecido em 15/04/2017), que abraçou o trabalho no Machine com os mais bem sortidos estremecimentos sônicos.

Suas frases musicais repetidas vêm de todas as direções, e a abertura “Hazard Profile” é uma genuína Enciclopédia Britânica da técnica fusion. Marteladas casam-se com staccato, que se movem em círculos como linha na agulha de extrema destreza e delicadeza. Invejável material em si, mas integrado na batida rítmica da banda como uma abordagem que eles estivessem tentando incrementar “Bitches Brew”, nós temos alguém poderoso, golpeando a besta para combater. Um pouco de ferocidade da besta, como ela foi, vem a cortesia do trabalho de John Marshall, como na ressonante “Land of the Bag Snake”, a criatura honorária sendo feita para soar imensa em seu estilo de escadaria eletrificada.

“The Man Who Waved at Trains” apresenta apenas como o grupo poderia tornar ferocidade em sutileza, com o trabalho do teclado de Mike Ratledge intercambiando blues e vislumbres típicos de Chick Corea, e a guitarra de Holdsworth tomando o aspecto de um violino sendo dedilhado. “Riff II” é o grande rosnado aqui, alguns encorpados bombardeios que explodem dentro de uma climática diversão, pontuada por um impossivelmente longo rolar da bateria. Há um toque de Floyd, também, em “The Floating World”, que tem a mesma espécie de extravagância cósmica e a reprise de “The Man Who Waved at Trains” apresenta subtendidos efeitos sonoros: uma guitarra imitando elasticidade de uma mola e o mecanismo de relógios.

O DVD do trabalho também acompanha tudo, de forma completa, para esta formação assim saborear, mas o trabalho ao vivo, realmente, não requer o visual. Este é indômito, frequentemente estrondoso, anormal tipo música Pied Piper, com o sax soprano de Karl Jenkins na conclusão de “Penny Hitch”, mas tomando sua mão e puxando você para a gravação. O solo de Holdsworth é pura leveza sobre o balanço, com clareza de inflexões de Smokin, na era da Half Note de Wes Montgomery. A multidão claramente busca algo além do equilíbrio padrão do preço de um trabalho, e todo mundo, ao final, perde. Completa façanha   vanguardeira deste grupo e para este resultado que acena de uma embalagem ao vivo.

Faixas: CD: Hazard Profile; The Floating World; Ealing Comedy; Bundles; Land Of the Bag Snake; Joint; The Man Who Waved At Trains; Peff; The Man Who Waved At Trains (reprise); LBO; Riff II; Lefty; Penny Hitch (coda). DVD: Hazard Profile; The Floating World; Ealing Comedy; Bundles; Land Of the Bag Snake; Joint; The Man Who Waved At Trains; Peff; The Man Who Waved At Trains (reprise); LBO; Riff II; Lefty; Penny Hitch (coda).

Músicos: Allan Holdsworth: guitarra, voz; Karl Jenkins: Fender Rhodes piano, piano, Hohner Pianet, sax soprano, oboé; Mike Ratledge: Fender Rhodes piano, Lowrey organ, AKS synthesizer; Roy Babbington: baixo elétrico com 6 cordas; John Marshall: bateria, percussão.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

 
Fonte: Colin Fleming (JazzTimes)

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