
Uma percepção coletiva escoa destas faixas, ecos dos
gigantes com quem eles praticaram, incluindo Tyner, Miles, Monk, Jackie McLean e
Sonny Rollins, dentre outros. O álbum apresenta duas canções associadas a Tyner,
“Impressions” de Coltrane, que inicia o álbum e adota um balanço modal e a
reflexiva “Search for Peace” de Tyner. Porém, há muito mais, incluindo duas
composições de Bartz, músicas de McLean e Benny Carter, e três standards bem escolhidos.
Primeiro entre iguais aqui é Bartz, cujo fervor e eloquência
no saxofone é sua marca altamente individual na gravação. Como o crítico Ted
Panken reconta nas notas para o disco, Bartz é um firme crente no princípio que
para tocar bem um standard, deve-se
aprender a letra e o que frutifica da abordagem é evidentemente a maravilhosa
leitura de “Crazy She Calls Me”, a balada famosamente gravada por Billie
Holiday. Willis, cujo estilo mistura modalismo e um impressionismo impetuoso,
solos com delicadeza e graça na faixa título. “Capuchin Swing” de McLean, que
retrabalha as distintas mudanças para a balada “Star Eyes”, oferece o prazer de
ouvir Bartz, Willis e Williams navegando nelas com autoconfiança. Foster e
Williams tocam com moderação e lirismo, que honram suas carreiras. Aqui lições
falsas não estão disponíveis em qualquer estudo de jazz para o programa.
Faixas: Impressions; Uncle Bubba; Search for Peace; Capuchin
Swing; Soulstice; Crazy She Calls Me; Summer Serenade; Lotus Blossom; I Wish I
Knew.
Músicos: Gary Bartz: saxofones; Larry Willis: piano; Buster
Williams: baixo; Al Foster: bateria.
Fonte: Allen Morrison (JazzTimes)
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