
Parte disto deve ser atribuído à forma como foi feito.
Chambers afirma as faixas de bateria junto com o pianista Rick Germanson e o baixista
Ira Coleman, deixando campo para o vibrafone, sobrepondo-o mais tarde, encrespando
em cativante áudio. Porém, a bateria empurra para trás a mistura, ambos soam e
interagem, e o grupo não parece tão engajado como deveria. “Havana” é mais
vitrine que canção, e o uso de um sintetizador diminui seu impacto.
“Landscapes” apresenta alguns momentos fortes. “Epistrophy” com
um suingante balanço, antes do baixo de Coleman chamar a atenção. Chambers prova
a si mesmo ser um pianista introspectivo em “Landscapes”. Duas peças de Horace
Silver incrementa o nível da energia. Porém, o resto soa simplesmente bastante
polido. É compreensível o porquê de um baterista com a autoridade de Chambers
não queria ceder a cadeira para alguém mais, mas da próxima vez, fazendo isto,
deve adicionar algum despertar para a ação.
Faixas
1 Epistrophy (Thelonious Monk) 5:03
2 The Outlaw (Horace Silver) 4:30
3 Never Let Me Go (Ray Evans / Jay Livingston) 6:02
4 Havana (Joe Chambers) 4:58
5 Samba de Maracatu 5:39
6 Pas de Trois (Paul Arslanian) 7:29
7 Airegin (Sonny Rollins) 4:48
8 Ecaroh (Horace Silver) 6:33
9 Underground (Railroad) System (Karl Ratzer) 4:48
10 Landscapes (Joe Chambers) 9:59
Fonte: Mike Shanley (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário