O baixista
Stanley Clarke, o guitarrista Biréli Lagrène e o violinista Jean-Luc Ponty são
famosos por suas contribuições eletrificadas para o idioma do jazz, mas em “D-Stringz”,
estes três virtuosos recolhem seus instrumentos eletrificados em favor daqueles
acústicos. Assim fazendo, eles realizam um trabalho acústico e a beleza exposta,
com entonação pura e amadeirada, fala uma linguagem mais tradicional do jazz,
que deve usada para ouvir estes titãs da fusion.
O grupo tem uma história curta que data de 2012, quando o empresário francês, François
Lacharme (o produtor do disco) os reuniu para atuar como parte de um concerto
de estrelas em Paris em homenagem a Ponty. Eles reuniram-se novamente dois anos depois em
Bruxelas para gravar “D-Stringz”, utilizando várias composições inéditas dos
membros da banda (“Stretch”[ Lagrène], “To And Fro” e “Childhood Memories” ” [Ponty] e “Bit
Of Burd” e “Paradigm Shift” [ Clarke] e interpretando quatro standards (“Too Old To Go Steady”, “Blue
Train”, “Nuages” e “Mercy, Mercy, Mercy”) no processo. O trio sem bateria
suinga confortavelmente com o tempo firme do rock por parte de Clarke, não
deixando dúvida quanto ao tempo e colocação da batida, mesmo durante seus solos.
Lagrène complementa com suave autoridade, sempre pronto com apenas o soar
correto do acorde. É ótimo ouvir Ponty no violino acústico acessando um domínio
tonal e expressão dinâmica, que não pode ser alcançado no instrumento
eletrificado. “D-Stringz” foi impecavelmente gravado, e pode se ouvir cada
sutil detalhe com clareza espantosa e viço.
Faixas:
Stretch; To And Fro; Too Young To Go Steady; Bit Of Burd; Nuages; Childhood
Memories (Souvenirs D’Enfance); Blue Train; Paradigm Shift; Mercy, Mercy,
Mercy; One Take.
Músicos:
Jean-Luc Ponty: violino; Biréli Lagrene: violão; Stanley Clarke: baixo, baixo
guitarra; Steve Shehan: percussão (8), palmas (10).
Para
conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao video abaixo:
Fonte: ED
ENRIGHT (DownBeat)
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