O novo
álbum duplo gravado ao vivo do The Dave
Liebman Group pressiona alguns botões interessantes. Os músicos
sobressaem-se na livre extemporização e um toque dentro de uma estrutura de
canção, flexível como uma estrutura deve ser. Em todos os
cenários, liberdade é o graal, se pintando uma tolerância perspectiva
conceitual ou prestidigitando finos detalhes no momento.
O segundo disco apresenta a música eletrificada de Liebman e, realmente, é eletrificante, ignorando a alta voltagem, a orientação roqueira do trabalho do Return To Forever, Mahavishnu Orchestra e do Lifetime de Tony Williams. Realmente, vai em busca do manancial passado de Miles Davis. O tecladista Bobby Avey providencia a textura dominante nestas faixas. Sua modulação no piano elétrico Rhodes piano arremessa encanto de mistérios através da música, como a bateria em sombrio intervalo.
Considerando que o disco eletrificado apresenta solistas agitando através da profundidade, atmosferas tangíveis, o álbum acústico move-se entre desimpedidas invenções atonais. Liebman conduz a maneira da exploração baseada menos em notas do que nos espíritos que elas convocam. É uma abordagem ardilosa, algo que requer muitos dos premiados instrumentistas, mas recompensa os ouvintes muito mais.
Faixas: Acoustic Disc One: Introduction Of Band Mem- bers; JJ; Continues To
Ignore; All Blues; Vendetta; Good Bait; Selim; India (62:42). Electric Disc
Two: Surreality; The Moors; Footprints; Ugly Beauty; Liberian Hummingbird; Love
Me Tender; Danse De La Fureur (60:27).
Músicos: Dave Liebman, saxofone soprano, flauta; Matt Vashlishan, saxofone alto, clarinete, flauta; Bobby Avey, piano, teclados; Tony Marino, baixo; Alex Ritz, bateria, frame drum.
Fonte : Bob Doerschuk (DownBeat)
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