
O grego migrou para Nova York em 2008, e desde então tocou
com Osby, o baterista Antonio Sánchez e outros luminares. A formação clássica, bem
como o conhecimento na música folclórica dos Balcãs e Mediterrânea de sua terra
natal, anima sua distinta sensibilidade no jazz.
A temperamental abertura da faixa título, inspirada pelo
debate atual, segue em “Monkey Business”, com suas seções divergentes, que
captura o desarticulado processo conceitual de uma mente indistinta. Klampanis,
belamente, arranja “March of the Sad Ones” de Hekselman para cordas,
adicionando uma dimensão etérea para esta canção já atrativa. “Lily’s
Promenade”, iniciando com o uso marcante do arco, narra cinematograficamente a
jornada de uma garotinha através de uma misteriosa floresta, a eterna balada de
Jobim, “Luiza”, é transformada em
veículo de jazz de câmara durante a condução da melodia por parte de Hekselman, feita com pungente ternura. A
canção folclórica grega “Thalassaki”, apresentando um inovador santur (NT: é um instrumento de cordas
percutidas) Max ZT e anteriormente
arranjado por Klampanis para a Greek
Public Symphonic Orchestra, encerra o álbum com o reconhecimento das raízes
do líder.
Ao longo de “Minor Dispute”, a técnica singularmente emotiva
do líder, a melodiosidade, entonação e voz, refletem-se em suas composições e inspirados
arranjos, apresentados no compromisso de sua primeira gravação.
Faixas
1 Minor Dispute 7:47
2 Monkey Business 8:15
3 Lily's Promenade 6:41
4 March of the Sad Ones 6:30
5 Ferry Frenzy 5:10
6 Luiza 4:37
7 Thalassaki 5:36
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Sharonne Cohen (JazzTimes)
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