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domingo, 3 de dezembro de 2017

SEAN JONES – LIVE FROM JAZZ AT THE BISTRO (Mack Avenue Records)



O trompetista Sean Jones recebeu o título de mestre na Rutgers University, e, então, rapidamente começou seu crescimento na parte superior dos escalões do mundo do jazz. Servindo por seis anos como primeiro trompetista da Jazz at Lincoln Center Orchestra, ele excursionou pela Europa com Herbie Hancock, Marcus Miller e com Wayne Shorter em projeto em honra a Miles Davis. Ele está em seu quinto ano como membro do SFJAZZ Collective. Pesadamente envolvido em educação, Jones tem ensinado na Duquesne University, Oberlin Conservatory of Music e agora tem uma cadeira no departamento de metais da Berklee College of Music.

Jones traz um som dinâmico e divertido no seu oitavo lançamento pela Mack Avenue Records, “Live from Jazz at the Bistro”. A sessão ao vivo foi uma boa escolha, capturando o equilíbrio, o vigor e a energia da banda. Gravado no clube Jazz at the Bistro em St. Louis, o sétimo álbum, produzido por Al Pryor, apresenta Jones com duas versões de sua banda —quarteto e quinteto — eles "pairam no palco entre sobriedade e excitação " como o trompetista diz.

O antigo quarteto de Jones compreende o pianista Orrin Evans, o baixista Luques Curtis e o baterista Obed Calvaire, e estão juntos por onze anos, o que é raro no jazz estes dias. O resultado é um estilo supremamente conversacional, que é sua segunda natureza. A exceção, neste trabalho, é o baterista Mark Whitfield Jr., substituindo em quatro músicas Calvaire devido a conflitos de agenda dele. Nestas quatro faixas do quinteto, Jones exibe outro antigo amigo e colaborador, o saxofonista alto e soprano Brian Hogans.

A abertura com a incendiária "Art's Variable" de Jones faz um aceno a Art Blakey em forma e fluxo melódico, como o grupo certamente inicia em um bom passo. O som de Jones é escultural e caloroso, com uma abordagem divertida em suas conversações com a seção rítmica. Evans impulsiona a batida durante seu solo, construindo a energia e verdadeiramente traz à memória do ouvinte uma sessão ao vivo com energia abundante.

"Lost, Then Found" possui uma melodia lírica enfatizada por Jones e Hogans, tocando linhas em uníssono no trompete e saxofone soprano. Luques combina suingue com elementos latinos, que são de tal modo parte natural do seu toque. A inspiração humorada desta composição de Jones está em sua caminhada vigorosa em torno de sua casa e desenvolveu uma linha do baixo para a melodia, mas antes, quando ele começou a escrever a música, ele a separou em seu rol de composições guardadas e encontrou a peça que ele tinha escrito seis anos antes, mas havia esquecido.

"Prof" é uma impetuosa seleção em termo animado que apresenta Hogans e Jones, junto às explosões da bateria de Calvaire. Jones compôs esta música como um tributo a dos seus professores da Universidade, o falecido de William Fielder, cujo apelido era "Prof". "Prof faria a bagunça conosco" disse Jones. "Ele continuava falando-nos, vocês não estão animados o bastante, suas vidas estão aborrecidas. Assim, esta é a minha resposta: outro blues com 15 compassos e uma melodia maluca com quartas. Ele amava quartas". O solo de Jones é cheio de alegria e diversidade rítmica, emparelhado com Calvaire , como se os dois conversassem sobre possibilidades rítmicas.

“Live from Jazz at the Bistro” é um lançamento tocante, espirituoso, honesto e natural de uma banda que tem seu próprio vocabulário e interação singular. O toque é de primeira-classe e o álbum não desapontará. Jones está no caminho inspirado e aparece, ultimamente, em uma série de projetos. Eu devo dizer que seu toque está no topo da forma. Tratem de ouvi-lo. 

Faixas: Art's Variable; Lost, Then Found; Piscean Dichotomy; Doc's Holiday; The Ungentrifed Blues; Prof; BJ's Tune.

Músicos: Orrin Evans: piano; Luques Curtis: baixo; Obed Calvaire: bateria; Mark Whitfield Jr.: bateria; Brian Hogans: saxofones alto e soprano.

Fonte: Geannine Reid (AllAboutJazz)

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