
Suas bandas nos anos 1990 e 2000 utilizou fortes
instrumentistas da Europa, dentre eles Bobo Stenson, Marcin Wasilewski e Anders
Jormin. Em 2013, em Wisława, ele apresentou seu New York Quartet. Esta nova gravação mantem o pianista David
Virelles e o baterista Gerald Cleaver da versão de 2013, mas adiciona Reuben
Rogers no baixo. É o grupo de Stanko mais imprevisível e volátil. Virelles é
consistentemente estonteante. Ele intensifica as auras furtivas de Stanko, mas
, às vezes, as eleva a uma espécie de som especial.
Dizer que “December Avenue” é um projeto de baladas é
bastante simples. A música de Stanko é um processo de tamanha espontaneidade de
descoberta, tal é a dinâmica para réplica de mares de emoções, que está sempre
inclinado a repentinas erupções, seu trompete fulgurando através de um céu
noturno ou raspando como areia. O álbum é principalmente uma atmosfera
envolvente. Os sons têm suas teias de interjeições dentro de um silêncio escuro.
As composições de Stanko são como suspiros. Ele é um dos mais pacientes
improvisadores do jazz. Ele segura cada ideia até seu momento. E por todo seus
assombrosos acordes em tom menor, por toda sua determinação no som do seu
trompete, Stanko é primordialmente um melodista. Peças como “Cloud”, “Blue
Cloud” e “Bright Moon” são manchas de suprimento de lirismo. Elas são essências
puras de canções que Stanko faz fluir, modifica, retoma e finalmente segura.
Não é sábio designar um álbum de Stanko mais bonito que
outros. Porém, “ December Avenue” alcança camadas dentro da moderna consciência
onde mesmo Stanko não tem estado.
Faixas:
Cloud; Conclusion; Blue Cloud; Bright Moon; Burning Hot; David And Reuben;
Ballad For Bruno Schulz; Sound Space; December Avenue; The Street Of Crocodiles; Yankie ls Lid; Young Girl In Flower.
Músicos: Tomasz Stanko: trompete; David Virelles: piano;
Reuben Rogers: baixo, Gerald Cleaver: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Thomas Conrad (JazzTimes)
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