
Leve e animada, sua voz é notavelmente fresca, é pureza
sublinhada por considerável profundidade e sabias nuances matizadas, sugerindo Tierney
Sutton e de passagem Karen Carpenter. Por isto, em seu terceiro álbum, e o
primeiro para a Origin, ela está
cercada por uma excepcional estrutura de professores: o produtor Matt Pierson, o
pianista Josh Nelson, o baixista Scott Colley, o baterista Antonio Sánchez, o saxofonista
Chris Potter e o percussionista Rogério Boccato, alternando os guitarristas Romero
Lubambo, Mike Moreno e Stephane Wrembel.
Juntos eles aventuram-se longe e de forma ampla, tocando coisas
da França (“Sous le ciel de Paris”) , do Brasil (“Águas de Março” de Jobim) e
da Islândia (a faixa título de Björk ). Acompanhando-a na trilha, Adams e
Pierson consistentemente realizam escolhas espertas e interessantes: “When in
Rome”, unicamente impulsionada pela guitarra espanhola de Lubambo; “Better Days
Ahead” de Pat Metheny , flutuando no topo, sem palavras, de um arranjo Afro-Caribenho
e , mais inspirada, um melancólico, maníaco redemoinho através de “Pure Imagination”.
Faixas: When In Rome; Vuelvo Al Sur; A Thousand Years; Aguas
De Marco; Cinema Paradiso; Sous Le Ciel Paris; Mediterraneo; Pure Imagination;
Takeda Lullaby; Wanderlust; Better Days Ahead.
Músicos: Allison Adams Tucker: vocal; Josh Nelson: piano, Fender Rhodes; pump organ; Scott Colley: baixo; Antonio Sánchez: bateria; Chris
Potter: clarinete baixo, saxofone tenor, flauta; Rogerio Boccato: percussão;
Romero Lubambo: guitarra (1, 2, 4, 5, 9); Mike Moreno: guitarra (3, 7, 10, 11);
Stephane Wrembel: guitarra (3, 6).
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário