A californiana Allison Adams Tucker está distante da artista
que acumula um repertório com um álbum extenso como uma narrativa de uma viagem
ao redor do mundo. Porém, ela vem com um conceito mais honesto do que a maioria,
tendo circulado o globo múltiplas vezes, atuando em todos os lugares da Toscana
à Tokyo, em todos desenvolvendo fluência crível em seis linguagens. Nem tem sua
maturação sido estritamente linguística. Ela começou cantando aos cinco anos,
em sua nativa San Diego, e atravessado do country
ao punk, de madrigais elizabetanos a
jingles de rádio, antes de se sedimentar no jazz uma década atrás.
Leve e animada, sua voz é notavelmente fresca, é pureza
sublinhada por considerável profundidade e sabias nuances matizadas, sugerindo Tierney
Sutton e de passagem Karen Carpenter. Por isto, em seu terceiro álbum, e o
primeiro para a Origin, ela está
cercada por uma excepcional estrutura de professores: o produtor Matt Pierson, o
pianista Josh Nelson, o baixista Scott Colley, o baterista Antonio Sánchez, o saxofonista
Chris Potter e o percussionista Rogério Boccato, alternando os guitarristas Romero
Lubambo, Mike Moreno e Stephane Wrembel.
Juntos eles aventuram-se longe e de forma ampla, tocando coisas
da França (“Sous le ciel de Paris”) , do Brasil (“Águas de Março” de Jobim) e
da Islândia (a faixa título de Björk ). Acompanhando-a na trilha, Adams e
Pierson consistentemente realizam escolhas espertas e interessantes: “When in
Rome”, unicamente impulsionada pela guitarra espanhola de Lubambo; “Better Days
Ahead” de Pat Metheny , flutuando no topo, sem palavras, de um arranjo Afro-Caribenho
e , mais inspirada, um melancólico, maníaco redemoinho através de “Pure Imagination”.
Faixas: When In Rome; Vuelvo Al Sur; A Thousand Years; Aguas
De Marco; Cinema Paradiso; Sous Le Ciel Paris; Mediterraneo; Pure Imagination;
Takeda Lullaby; Wanderlust; Better Days Ahead.
Músicos: Allison Adams Tucker: vocal; Josh Nelson: piano, Fender Rhodes; pump organ; Scott Colley: baixo; Antonio Sánchez: bateria; Chris
Potter: clarinete baixo, saxofone tenor, flauta; Rogerio Boccato: percussão;
Romero Lubambo: guitarra (1, 2, 4, 5, 9); Mike Moreno: guitarra (3, 7, 10, 11);
Stephane Wrembel: guitarra (3, 6).
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
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