Eric Revis tem múltiplas personalidades no jazz. Um dos
baixistas mais demandados, ele suínga firme quando toca com o quarteto de Branford
Marsalis e suínga elegantemente quando acompanha Kurt Rosenwinkel. Porém,
através de uma série de álbuns para o selo Clean
Feed ele tem, também, se desenvolvido como um dos mais criativos
realizadores do jazz moderno. Em “In Sing Me Some Cry” ele apresenta outro
álbum de mestre, desta vez com três artistas brilhantes da música avant-garde : o saxofonista Ken
Vandermark, o pianista Kris Davis e o baterista Chad Taylor.
Estilisticamente, “Sing Me Some Cry” percorre a escala
musical completa do free jazz. A faixa título não é estruturada, apenas
quatro músicos investigando e surpreendendo a eles mesmos com o que exploram (É
a única composição das nove, que é creditada a eles). “Good Company”, a única
contribuição de Vandermark, é um número vigoroso que se sente como a meio
caminho entre seu Vandermark 5 e o
quarteto de Marsalis. Davis e Taylor, cada um, contribui com uma música, Revis
oferece quatro e uma é uma reinterpretação da funkeada “Rumples” do guitarista
Adam Rogers. Estes quatro músicos passam o tempo afiando suas vozes, mas eles
funcionam juntos muito bem. Isto está aparente na bela balada “Glyph” e em
“Solstice…. The Girls (for Max & XiXi)”, como em “Rye
Eclipse”, que angaria
a força bruta da banda, que significa proficiência.
Faixas: Sing Me Some Cry; Good Company; Pt 44;
Solstice....The Girls (For Max & Xixi); Obliogo; Rye Eclipse; Rumples;
Drunkard’s Lullaby; Glyph.
Músicos: Eric Revis: baixo; Ken Vandermark: saxofone tenor,
clarinete; Kris Davis: piano; Chad Taylor: bateria.
Fonte: Steve Greenlee (JazzTimes)
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