
Palmer não está sozinho entre seus contemporâneos que são
admiradores de Monáe. Ela apresentou Esperanza Spalding na faixa “Dorothy
Dandridge Eyes” do seu “The Electric Lady”, e o teatralmente novo projeto de Spalding,
“Emily’s D+Evolution” (NT: Resenhado
neste blog em 14 de janeiro de 2018), bem como seu canto, sugerem a
influência de Monáe. Porém o álbum de Palmer, apresenta sua manifesta
admiração, e ele está reunido a uma impressionante banda jovem, que atualmente atuam
ou atuaram na sua banda de trabalho no venerável clube de Boston, Wally’s Cafe, localizado na Massachusetts Avenue , a mesma da
universidade onde estudou, Berklee
College of Music.
Luke Marantz, Dan Carpel e Lee Fish compõem uma capacitada
seção rítmica no Fender Rhodes, baixo
e baterista, respectivamente, com Marantz quebrando em sólidos solos junto com
hábil complemento. O solo do guitarrista Greg Duncan traz à mente Kurt
Rosenwinkel em “Neon Valley Street”, “BaBopByeYa” e “Look Into My Eyes”. O ascendente
saxofonista alto, Godwin Louis, brilha em canções animadas (“Sir Greendown”,
“Neon Valley Street” e na faixa título que encerra o trabalho) e algumas mais
lentas (“57821”, “Look Into My Eyes”). A excelência do trompete de Palmer está passando
a ser uma velha novidade, e se apresenta em sua plenitude aqui. Porém, ele passa
para um solo em “Look Into My Eyes” e em toda parte parece mais interessado na construção
da beleza da música de Monáe com seus arranjos que flamejam sua proficiência. Isto
mantém o charme deste álbum como uma legítima homenagem.
Faixas
1 Sir Greendown 6:40
2 Neon Valley Street 9:34
3 58321 10:36
4 BabopbyeYa 8:43
5 Look Into My Eyes 5:30
6 Oh, Maker 8:31
7 Say You'll Go 6:08
8 Wondaland 8:04
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Bill Beuttler (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário